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Daniele Hypolito, ginasta do Movimento LiveWright, disputa Campeonato Pan-Americano

Competição começa nesta quarta (7) e vai até segunda-feira, em Porto Rico. Ginasta, que terá a companhia da técnica do Cegin Iryna Ilyashenko, fala sobre os planos para o futuro

06.08.2013  |  111 visualizações
Curitiba (PR) - O Campeonato Pan-Americano Adulto por Aparelhos é o próximo desafio da ginasta do Centro de Excelência de Ginástica (Cegin) Daniele Hypolito, de quarta (7) a segunda-feira (12), em San Juan, Porto Rico. A atleta de 28 anos e a técnica Iryna Ilyashenko representam o clube de Curitiba (PR) na seleção brasileira que disputa a competição. O Cegin faz parte do Movimento LiveWright, patrocinado pela Cielo.

O Pan-Americano proporciona mais um dos muitos passos que Daniele terá pela frente para buscar o seu objetivo final: encerrar a vitoriosa carreira de ginasta com a quinta participação olímpica, nos Jogos do Rio, em 2016. Por isso, segundo a atleta, o ideal é conseguir chegar às finais da competição em Porto Rico. "O Campeonato Brasileiro Adulto, no último fim de semana, foi uma ótima preparação para o Pan-Americano. Estou indo a Porto Rico para chegar pelo menos a duas ou três finais", projetou a atleta que disputa as eliminatórias a partir de sexta-feira (9).

A ginasta se mostra confiante e afirma vivenciar um momento muito bom em sua carreira. "Sempre encontramos obstáculos antes de uma fase boa. Depois do tumulto do início do ano, no antigo clube, agora estou passando por esse momento maravilhoso aqui no Cegin. São apenas três meses neste novo ambiente e estou muito feliz. Gostaria de agradecer a todos envolvidos no projeto, desde os coordenadores até os técnicos. Todos me acolheram muito bem e me deram a estrutura, o apoio e incentivo necessários", considerou Daniele.

Segundo a ginasta, todos esses aspectos serão fundamentais para conseguir atingir seu objetivo, daqui a três anos. "Quando você quer alguma coisa, você se esforça e se dedica para aquilo. E o que eu quero é estar muito bem em 2016. Fazer parte do grupo da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio, competindo em casa e me apresentando bem", desejou. "Também quero poder ser a pessoa experiente do grupo, aquela que consegue passar para as mais novas um pouco do que já passei em todos esses anos. Já fiz bastante pela ginástica. Só falta terminar bem o meu ciclo em minha casa", completou.

Cegin e o futuro - Daniele já exerce um papel de conselheira no atual clube. "São 25 anos de treinamentos e sei o que essas jovens ginastas enfrentam. Em uma competição mais importante como o Brasileiro Adulto, por exemplo, elas ficam com receio. Algumas acabaram de sair do infantil e já estão disputando a categoria adulta. É uma pressão muito grande. Eu, que já tenho bastante experiência, consigo ter a tranquilidade necessária na hora de competir e e não custa nada conversar com elas e tentar passar um pouco dessa orientação. Apesar do pouco tempo, elas já me vêem como amiga e gostam dos meus conselhos porque confiam em mim".

Daniele é só elogios para a estrutura que tem à disposição no Centro de Excelência da Ginástica, na capital paranaense. "Não existe outro espaço tão bom assim como o que temos em Curitiba. A estrutura em si e os quatro técnicos vindos do leste europeu são excelentes. Ensinam e nos auxiliam em tudo. Não tenho do que reclamar e estou muito bem", afirmou a ginasta. "Quando vim para o Cegin, a minha principal preocupação era não ficar sem treinar, já pensando nas Olimpíadas. Foi muito bom saber que existem pessoas dispostas a nos ajudar quando precisamos. Não me canso de agradecê-los".

Sobre o futuro, Daniele ainda não decidiu o que irá fazer após se aposentar da ginástica. "Ainda não parei muito para pensar no que vou fazer depois. Há pouco tempo, troquei de curso na faculdade, saindo da Educação Física e entrando na Comunicação Social. Mas estou bem tranquila com relação a isso. Ainda faltam alguns anos. Não sei o que vou fazer, só sei que tenho e quero pensar em algo fora dos ginásios", sorriu a atleta.

A força da Ginástica - O Movimento LiveWright tem uma equipe de ginástica artística de alto rendimento no Centro de Excelência de Ginástica (Cegin), em parceria com a Federação Paranaense de Ginástica. A patrocinadora máster é a Cielo. CSN, EMS, ABC Brasil, Cemig, Bain, Évora e Banco Paulista são apoiadores oficiais. O projeto conta com recursos incentivados do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Ainda contribui com o Movimento a P&G, Credit Suisse e Klabin como patrocinadores institucionais, e Iguatemi e Kondor como parceiros institucionais.

No Cegin, em Curitiba, as atletas são supervisionadas pelo ucraniano Oleg Ostapenko, que revelou Daiane dos Santos e colocou a modalidade em outro patamar no cenário mundial. A ex-ginasta bielorrussa Nellie Kim é a conselheira internacional do projeto de ginástica artística feminina do Movimento LiveWright, em parceria com a Federação Paranaense de Ginástica. Com seis medalhas olímpicas, sendo cinco de ouro, a campeã faz avaliações semestrais do trabalho na capital paranaense.

As integrantes do Cegin têm bolsa auxílio, plano de saúde, auxílio moradia, alimentação, além de poderem contar com médicos, fisioterapeuta, nutricionista, massagista e psicólogo; aulas de educação formal e bolsa para as atletas com idade para cursar faculdade.

Sobre o Movimento LiveWright - Fundado por um grupo de empresários em 2011 com o objetivo desenvolver o esporte olímpico brasileiro, o Movimento LiveWright é um projeto sem fins lucrativos, que deseja preparar campeões a partir dos Jogos de 2016 e deixar para o esporte brasileiro um legado de profissionalismo e gestão competente.

O Movimento LiveWright se inspirou no sonho do empresário Roger Wright, que acreditava que se as crianças tivessem heróis nos quais pudessem se inspirar, teriam chances de uma vida melhor, em um país mais justo. Wright era velejador e foi um dos grandes incentivadores do projeto de trazer uma Olimpíada para o Brasil. Em 2008, reuniu um grupo de empresários para ajudar a candidatura Rio 2016. Ao mesmo tempo, passou a sonhar com a formação de atletas para esta oportunidade. Seu plano era, ao mesmo tempo, simples e ambicioso: investir em modalidades criteriosamente selecionadas, a fim de aumentar consideravelmente nossas chances de medalhas, transformando o Brasil em uma potência olímpica.

Por isso, o Movimento LiveWright acredita que promover heróis no Brasil é uma maneira de trazer esperança e novas alternativas para o futuro. O movimento é uma Oscip, inteiramente financiado por corporações e pessoas físicas. O seu modelo de trabalho está baseado em fornecer capital e know-how gerencial para os esportes selecionados por uma comissão formada por atletas, ex-atletas e empresários, e oferecer ao patrocinador a garantia de que os recursos investidos estão sendo bem alocados dentro dos valores da iniciativa privada de desempenho, meritocracia e ética.

O LiveWright reúne alguns dos principais empresários do Brasil, além de esportistas e personalidades de grande relevância. Os atuais parceiros do LiveWright são: P&G, Credit Suisse e Klabin como patrocinadores institucionais, e Iguatemi e Kondor como parceiros institucionais do Movimento; Cielo como patrocinadora máster do projeto de ginástica artística feminina de alto rendimento que conta também com os apoios da CSN, EMS, ABC Brasil, Cemig, Bain, Évora e Banco Paulista. Os atuais projetos contam com recursos incentivados do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Mais informações no site do Movimento LiveWright

Paula Otero - Mtb.: 17268/MG
E-mail: paula@zdl.com.br - Tel: 11 98783-7408
Em Curitiba, Lanova Dias Lopes - F: (41) 9812-0860 - lanovalopes@hotmail.com
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  • Daniele Hypolito
    (Ricardo Bufolin)

  • Daniele se apresenta no solo
    (Ricardo Bufolin)

  • <p>Daniela foi campeã brasileira no fim de semana
    (Ricardo Bufolin)

  • Daniele e a técnica Irina
    (Ricardo Bufolin)

  • Oleg cumprimenta Daniele
    (Ricardo Bufolin)

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