São Paulo (SP) - A ginasta Daniele Hypólito, do Cegin (Centro de Excelência de Ginástica) disputou nesta quarta-feira (2) a fase classificatória do Campeonato Mundial de Ginástica Artística em Antuérpia, na Bélgica. Vindo de uma lesão no tornozelo ainda não completamente curada, optou por participar em apenas dois dos quatro aparelhos, paralelas e trave, ficando de fora também do individual geral. Entre as duas provas, a atleta destacou-se na trave, com 13.866 pontos, marca que coloca Daniele como terceira reserva para a final que será disputada neste domingo (6).
Ainda na manhã desta quarta, Daniele iniciou o Mundial com a prova das paralelas, que serviu como um aquecimento para a trave, foco principal da ginasta. Com 10.866, ficou de fora da final, que reunirá as oito melhores ginastas. "Em resumo, posso dizer que foi uma competição boa para mim. Eu prefiro não falar de lesão, pois eu vim aqui para competir, com dor ou sem dor. A opção de disputar nas paralelas foi com o intuito de aquecer bem para a trave, o aparelho onde eu venho treinando bem", justificou Daniele.
No segundo aparelho do dia, Daniele evoluiu, terminando a competição com 13.866, na 13ª colocação, muito próxima da oitava colocada, que garantiu vaga para a final no domingo, a russa Aliya Mustafina com 14.133 pontos. "Fiz bem a trave e não cai, o que é o mais importante. Infelizmente para conseguir a vaga entre as oito melhores, precisava ter me apresentado um pouco melhor", contou a ginasta paulista.
Mesmo com a 13ª colocação, Daniele tem chances de entrar na final da trave, como terceira reserva. Jinnan Yao, da China, e Krystyna Sankova, da Ucrânia, são as outras duas reservas, que terminaram a fase classificatória em 9º e 10º lugares, respectivamente. Francesca Deagostini (ITA) e Siqi Zeng (CHN) não ficaram com a terceira vaga de reserva porque cada país só pode ter dois atletas entre os finalistas.
Caso não confirme a vaga na final, a ginasta do Cegin passa a treinar com foco na classificação para o pré-olímpico, visando os Jogos do Rio-2016, onde poderá disputar sua quinta Olimpíada. "A experiência é o que vou tirar daqui. No ano que vem tenho de estar firme para o pré-olímpico", concluiu.
Daniele Hypólito - A ginasta de 29 anos, nascida em Santo André, é um dos principais nomes da ginástica artística no Brasil e está entre as responsáveis pela evolução da modalidade no País. Acumula em sua carreira nove medalhas em Jogos Pan-Americanos entre as edições de 1999 e 2011, passando por Winnipeg, Santo Domingo, Rio de Janeiro e Guadalajara.
Participou de quatro Olimpíadas: Sydney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008) e Londres (2012). Tornou-se a primeira brasileira a ganhar medalha em campeonatos mundiais de ginástica artística com a prata no solo em Gent, na Bélgica, em 2001. É bicampeã da Copa do Mundo de 2010 e 2011, com os títulos conquistados na prova de salto na cidade do Porto e em Doha, no Catar. Em Portugal, também ficou com o ouro no solo.
A força da Ginástica - O Movimento LiveWright tem uma equipe de ginástica artística de alto rendimento no Centro de Excelência de Ginástica (Cegin), em parceria com a Federação Paranaense de Ginástica. A patrocinadora máster é a Cielo. CSN, EMS, ABC Brasil, Cemig, Bain, Évora e Banco Paulista são apoiadores oficiais. O projeto conta com recursos incentivados do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Ainda contribui com o Movimento a P&G, Credit Suisse e Klabin como patrocinadores institucionais, e Iguatemi e Kondor como parceiros institucionais.
No Cegin, em Curitiba, as atletas são supervisionadas pelo ucraniano Oleg Ostapenko, que revelou Daiane dos Santos e colocou a modalidade em outro patamar no cenário mundial. A ex-ginasta bielorrussa Nellie Kim é a conselheira internacional do projeto de ginástica artística feminina do Movimento LiveWright, em parceria com a Federação Paranaense de Ginástica. Com seis medalhas olímpicas, sendo cinco de ouro, a campeã faz avaliações semestrais do trabalho na capital paranaense.
As integrantes do Cegin têm bolsa auxílio, plano de saúde, auxílio moradia, alimentação, além de poderem contar com médicos, fisioterapeuta, nutricionista, massagista e psicólogo; aulas de educação formal e bolsa para as atletas com idade para cursar faculdade.
Sobre o Movimento LiveWright - Fundado por um grupo de empresários em 2011 com o objetivo desenvolver o esporte olímpico brasileiro, o Movimento LiveWright é um projeto sem fins lucrativos, que deseja preparar campeões a partir dos Jogos de 2016 e deixar para o esporte brasileiro um legado de profissionalismo e gestão competente.
O Movimento LiveWright se inspirou no sonho do empresário Roger Wright, que acreditava que se as crianças tivessem heróis nos quais pudessem se inspirar, teriam chances de uma vida melhor, em um país mais justo. Wright era velejador e foi um dos grandes incentivadores do projeto de trazer uma Olimpíada para o Brasil. Em 2008, reuniu um grupo de empresários para ajudar a candidatura Rio 2016. Ao mesmo tempo, passou a sonhar com a formação de atletas para esta oportunidade. Seu plano era, ao mesmo tempo, simples e ambicioso: investir em modalidades criteriosamente selecionadas, a fim de aumentar consideravelmente nossas chances de medalhas, transformando o Brasil em uma potência olímpica.
Por isso, o Movimento LiveWright acredita que promover heróis no Brasil é uma maneira de trazer esperança e novas alternativas para o futuro. O movimento é uma Oscip, inteiramente financiado por corporações e pessoas físicas. O seu modelo de trabalho está baseado em fornecer capital e know-how gerencial para os esportes selecionados por uma comissão formada por atletas, ex-atletas e empresários, e oferecer ao patrocinador a garantia de que os recursos investidos estão sendo bem alocados dentro dos valores da iniciativa privada de desempenho, meritocracia e ética.
O LiveWright reúne alguns dos principais empresários do Brasil, além de esportistas e personalidades de grande relevância. Os atuais parceiros do LiveWright são: P&G, Credit Suisse e Klabin como patrocinadores institucionais, e Iguatemi e Kondor como parceiros institucionais do Movimento; Cielo como patrocinadora máster do projeto de ginástica artística feminina de alto rendimento que conta também com os apoios da CSN, EMS, ABC Brasil, Cemig, Bain, Évora e Banco Paulista. Os atuais projetos contam com recursos incentivados do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
Mais informações no site do Movimento LiveWright
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