Curitiba (PR) - O Cirque Du Soleil é o circo mais famoso do mundo. Não é difícil se sentir maravilhado com todas as acrobacias e coreografias dos espetáculos que viajam encantam diversos países. Cerca de um terço dos 1.500 artistas que participam dos shows da companhia canadense já tiveram carreiras vitoriosas no esporte, inclusive com presença em Jogos Olímpicos, especialmente na ginástica artística.
Além desse intercâmbio de "atletas-artistas", o Cirque Du Soleil e a ginástica estão cada dia mais próximos, principalmente pela maior importância que os elementos artísticos têm recebido nos últimos anos, no código de pontuação das apresentações. A Federação Internacional de Ginástica (FIG) recebe a consultoria da ex-CEO do grupo circense, a canadense Lin Hillwart.
"Ela já foi técnica e árbitra da modalidade e agora ajuda a trazer mais perfeição para as apresentações das ginastas. Há uma discussão, principalmente sobre fazer as diagonais artificialmente e sem elementos artísticos. Isso fará com que a ginasta perca pontos", falou Nellie Kim, pentacampeã olímpica, uma das maiores autoridades da modalidade e que está no Brasil nesta semana, prestando consultoria para atletas e profissionais do Centro de Excelência de Ginástica (Cegin), em Curitiba (PR), que faz parte do Movimento LiveWright.
"Há uma preocupação muito grande em montar coreografias mais artísticas. O principal ponto é conseguir fazer com que os movimentos mais difíceis pareçam naturais e que são feitos sem esforço, assim como os artistas do Cirque Du Soleil fazem. As ginastas de hoje, por exemplo, mostram claramente, durante a coreografia, que estão se concentrando para realizar um movimento. Os artistas, no palco, fazem tudo como se estivessem caminhando. É isso que queremos", completou Nellie.
Além de ter boas coreografias e uma maior consciência artística, segundo a ex-atleta, é necessário um bom calendário de competições. "É importante que as ginastas disputem provas ao longo do ano. No Brasil, não há competições suficientes, então elas têm que ir para fora, mesmo as mais jovens. Além de ganharem experiência, ficarão mais conhecidas no mundo da ginástica. Quando chegarem a um Mundial, às Olimpíadas, é preciso que elas já tenham um nome conhecido", opinou. "A ginástica não é como a natação e o atletismo que o atleta depende de um cronômetro. Nessa modalidade, é preciso vender seu produto,mesmo antes das grandes competições", concluiu Nellie.
Nellie Kim e suas medalhas - A ex-ginasta é um dos maiores nomes da modalidade na história, e tornou-se uma grande adversária da romena Nadia Comaneci, em duelos que marcaram a ginástica mundial. Kim começou no esporte aos 12 anos e se aposentou aos 23, logo após os Jogos Olímpicos de Moscou-1980. A ex-atleta, filha de um coreano e uma tajique, nasceu no Cazaquistão, ex-território da antiga União Soviética, em 29 de julho de 1957. Em 1999, entrou para o Hall da Fama da ginástica mundial e atualmente pertence ao comitê técnico de ginástica artística feminina da Federação Internacional de Ginástica (FIG).
A experiência de Nelie Kim é peça fundamental durante o ciclo olímpico que leva aos Jogos do Rio/2016. Kim fará o acompanhamento e todo conteúdo técnico das séries e coreografias desenvolvidas pelas ginastas do CEGIN, deixando-as preparadas para as principais competições internacionais. A primeira passagem pelo CEGIN ocorreu em setembro de 2012 e a medalhista olímpica deverá vir mais vezes ao Brasil para acompanhar o desenvolvimento das atletas.
A força da Ginástica - O Movimento LiveWright tem uma equipe de ginástica artística de alto rendimento no Centro de Excelência de Ginástica (Cegin), em parceria com a Federação Paranaense de Ginástica. A patrocinadora máster é a Cielo. CSN, EMS, ABC Brasil, Cemig, Bain, Évora e Banco Paulista são apoiadores oficiais. O projeto conta com recursos incentivados do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Ainda contribui com o Movimento a P&G, Credit Suisse e Klabin como patrocinadores institucionais, e Iguatemi e Kondor como parceiros institucionais.
No Cegin, em Curitiba, as atletas são supervisionadas pelo ucraniano Oleg Ostapenko, que revelou Daiane dos Santos e colocou a modalidade em outro patamar no cenário mundial. A ex-ginasta bielorrussa Nellie Kim é a conselheira internacional do projeto de ginástica artística feminina do Movimento LiveWright, em parceria com a Federação Paranaense de Ginástica. Com seis medalhas olímpicas, sendo cinco de ouro, a campeã faz avaliações semestrais do trabalho na capital paranaense.
As integrantes do Cegin têm bolsa auxílio, plano de saúde, auxílio moradia, alimentação, além de poderem contar com médicos, fisioterapeuta, nutricionista, massagista e psicólogo; aulas de educação formal e bolsa para as atletas com idade para cursar faculdade.
Sobre o Movimento LiveWright - Fundado por um grupo de empresários em 2011 com o objetivo desenvolver o esporte olímpico brasileiro, o Movimento LiveWright é um projeto sem fins lucrativos, que deseja preparar campeões a partir dos Jogos de 2016 e deixar para o esporte brasileiro um legado de profissionalismo e gestão competente.
O Movimento LiveWright se inspirou no sonho do empresário Roger Wright, que acreditava que se as crianças tivessem heróis nos quais pudessem se inspirar, teriam chances de uma vida melhor, em um país mais justo. Wright era velejador e foi um dos grandes incentivadores do projeto de trazer uma Olimpíada para o Brasil. Em 2008, reuniu um grupo de empresários para ajudar a candidatura Rio 2016. Ao mesmo tempo, passou a sonhar com a formação de atletas para esta oportunidade. Seu plano era, ao mesmo tempo, simples e ambicioso: investir em modalidades criteriosamente selecionadas, a fim de aumentar consideravelmente nossas chances de medalhas, transformando o Brasil em uma potência olímpica.
Por isso, o Movimento LiveWright acredita que promover heróis no Brasil é uma maneira de trazer esperança e novas alternativas para o futuro. O movimento é uma Oscip, inteiramente financiado por corporações e pessoas físicas. O seu modelo de trabalho está baseado em fornecer capital e know-how gerencial para os esportes selecionados por uma comissão formada por atletas, ex-atletas e empresários, e oferecer ao patrocinador a garantia de que os recursos investidos estão sendo bem alocados dentro dos valores da iniciativa privada de desempenho, meritocracia e ética.
O LiveWright reúne alguns dos principais empresários do Brasil, além de esportistas e personalidades de grande relevância. Os atuais parceiros do LiveWright são: P&G, Credit Suisse e Klabin como patrocinadores institucionais, e Iguatemi e Kondor como parceiros institucionais do Movimento; Cielo como patrocinadora máster do projeto de ginástica artística feminina de alto rendimento que conta também com os apoios da CSN, EMS, ABC Brasil, Cemig, Bain, Évora e Banco Paulista. Os atuais projetos contam com recursos incentivados do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
Mais informações no site do Movimento LiveWright
Paula Otero - Mtb.: 17268/MG
E-mail: paula@zdl.com.br - Tel: 11 98783-7408
Em Curitiba, Lanova Dias Lopes - F: (41) 9812-0860 - lanovalopes@hotmail.com