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Seleções feminina e masculina de rugby embarcam para treinamento intensivo na Nova Zelândia

12.11.2012  |    151 visualizações RUGBY

Atletas estão motivados com a viagem inédita e o aprendizado junto aos melhores do mundo

São Paulo (SP) - O impossível já está acontecendo. A meta de transformar o rugby no segundo esporte do Brasil e colocar as seleções nacionais entre as 20 melhores do mundo até 2030 é ambiciosa, mas as ações para atingir esses objetivos já estão sendo colocadas em prática. As seleções masculina e feminina de rugby sevens (modalidade olímpica) farão um período intensivo de treinamentos na Nova Zelândia. A equipe feminina embarcou para a Oceania neste final de semana, enquanto o time masculino deixa o Brasil na noite desta segunda-feira (12).

A parceria de alto rendimento com a equipe técnica do Crusaders já mostrou eficiência e resultados com o título do Consur B Juvenil em setembro e a vitória da equipe adulta diante do Paraguai no final de outubro, que assegurou a permanência do Brasil na elite do rugby sul-americano. Agora, as seleções partiram para uma temporada de treinos e preparação no país do rugby, onde serão supervisionados de perto pelos melhores do mundo.

A equipe feminina treinará de 13 a 26 de novembro em Christchurch. De lá, seguirá para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde participará da primeira etapa do Circuito Mundial de Rugby Sevens Feminino do IRB, que será realizada de 27 de novembro a 2 de dezembro.

Em uma conversa com a Angélica Gevaerd, mais conhecida como Binha, e com a Mariana Ramalho, ambas jogadoras do SPAC, as atletas afirmam que não acreditaram quando foi dito que seriam treinadas pela equipe técnica do Crusaders e desde que eles vieram toda a motivação foi reativada e a sede de aprender e vencer foi triplicada.

"Até agora não estou acreditando que vamos treinar na Nova Zelândia, se aqui no Brasil já sentimos essa melhora, lá com certeza servirá para aprendermos ainda mais. Lá nós não vamos visar a vitória, mas sim vamos aprender a jogar rugby com os melhores, com quem sempre vence e aí sim poderemos vencer também", comenta Binha.

"O que está em jogo é a nossa preparação para termos uma melhor atuação. Eu estou preparada para enfrentar todas as neozelandesas mesmo sabendo que não estamos ainda no mesmo nível que elas, mas eu quero respirar rugby nesses 20 dias e com certeza terei uma melhora física e psicológica voltando de lá", completa a Mari.

A Seleção Feminina tem 15 atletas:
Angélica Gevaerd
Barbara Santiago
Beatriz Futuro
Beatriz Silva
Carla Neme
Edna Santini
Jéssica Santos
Juliana Santos
Júlia Sardá
Luiza Campos
Maria Gabriela Ávila
Mariana Ramalho
Paula Ishibashi
Taís Balconi
Thais Rocha

Três semanas de treinos e torneios - Já a seleção masculina permanecerá na Nova Zelândia por três semanas, período em que, além de treinar, disputará torneios e amistosos locais como parte inicial da preparação para o Consur Sevens que acontece em fevereiro de 2013, no Rio de Janeiro. Os jogadores Thiago Maihara, Allan Martins - Careca, André Silva - Boy e Martin Shaefer contaram como estão os preparativos para esse intercâmbio.

"Esta viagem servirá para os treinadores nos dizerem ‘Isso é o Rugby, é isso que vocês querem?’ e é claro que vamos querer. Já estamos aprendendo com os melhores e lá nós jogaremos com os melhores," antecipa o ponta Careca.

"Lá nós vamos respirar rugby da hora que acordarmos até a hora que formos dormir nada de descanso. Va ser bem puxado, mas é o melhor para a nossa seleção", diz Boy.

"O baque para a seleção foi a metodologia aplicada dos treinadores, totalmente diferente da nossa. O entrosamento do grupo melhorou muito e a rotina imposta fez com que entrássemos na linha. O ponto mais forte deles é que sempre tem um feedback e nunca é o que a gente fez mal, mas sempre o que temos a melhorar. Eles realmente acreditam em nós e isso faz com que tenhamos mais empenho", acrescenta Martin Schaefer.

Enfim, todos estão com o mesmo pensamento, que se resume em uma palavra - aprendizado.

O grupo masculino é composto por:
André Silva
Allan Martins
Bruno Garcia
Daniel Gregg
Diego Lopes
Eduardo Garcia
Erick Cogliandro
Felipe Claro
Jefferson Felisberto
Lucas Moraes
Martin Schaefer
Mateus Daniel
Mauricio Costa
Paulo Santos
Pedro Lopes
Romulo Fedatto
Thiago Maihara
Vinicius Gonçalves

A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) possui patrocinadores de relevância no País: Topper, Bradesco, Heineken, JAC Motors, Deloitte, BR Properties, Probiótica e Brookfield Incorporações. Também conta com parceiras pontuais de CREMER, Companhia Athletica, Travel Ace, Fortify e Tozzini Freire. Ademais, a CBRu realiza projetos de desenvolvimento de rugby via Lei de Incentivo ao Esporte com apoio do Grupo CCR, bem como uma competição nacional de seleções infanto-juvenis com patrocínio da Cultura Inglesa. O rugby é o segundo esporte mais praticado no mundo, têm 5 milhões de jogadores e está presente em 120 países. No Brasil, são mais de 100 mil seguidores, mais de 200 agremiações esportivas e 10 mil atletas registrados, números que, somados à volta da modalidade ao programa olímpico nos Jogos do Rio 2016, fizeram a International Rugby Board (Federação Internacional de Rugby) eleger o Brasil como prioridade estratégica de investimento.

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