São Paulo (SP) - Mesmo com os Jogos Olímpicos de Londres a todo vapor, as principais autoridades do rugby mundial já estão pensando nos Jogos de 2016, data que marca a volta da modalidade ao currículo olímpico. Nesta quarta-feira (8), dirigentes e jogadores de diversos países se reuniram com representantes do International Rugby Board (IRB) - Federação Mundial de Rugby, no Prestige Pavillion do Estádio Olímpico para iniciar a contagem regressiva de rugby sevens para o Rio 2016.
"Temos trabalhado arduamente desde a nossa admissão, não só para assegurar o sucesso do rugby sevens em 2016 e 2020, mas para maximizar as oportunidades para o bem do esporte. Entregamos um plano estratégico para o sevens, que visa crescer a participação e aumentar a competitividade. Estamos reforçando a estrutura das nossas mulheres em competições e vendo os nossos filiados se desenvolvendo em parceria com seus respectivos comitês olímpicos nacionais", ressalta o francês Bernard Lapasset, presidente do IRB.
O Brasil estava representado por Sami Arap Sobrinho, presidente da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), e Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). As duas entidades ressaltaram a união de esforços para fazer com que o Brasil tenha uma boa atuação em casa e a modalidade se desenvolva e cresça em todo território nacional.
"Envidaremos todos esforços para consolidar equipes de rugby sevens altamente competitivas. O primeiro treinador do Crusaders já chegou ao Brasil e está dando início as atividades de preparação física. Nos próximos dias, chegará o técnico John Haggart, ex-abertura do Crusaders e gestor do programa de alto rendimento do time neozelandês. Partiremos da estrutura existente em ambas seleções masculina e feminina, cabendo à Comissão Técnica o desafio de selecionar novos talentos. Agora, inicia-se o ciclo do programa olímpico da CBRu. Quanto mais recursos financeiros conseguirmos assegurar do COB, Ministério do Esporte, patrocinadores e incentivadores, melhor será o desempenho de nossas seleções. Levaremos o rugby brasileiro ao lugar de destaque que merece, ganhando o respeito de todos dentro de campo", comenta Sami Arap.
Também participaram do evento executivos do IRB, presidentes de federações como Nova Zelândia, País de Gales, Inglaterra e Escócia, o ex-capitão da Argentina, Agustín Pichot (participante em 4 copas do mundo) e o diretor técnico da Federação de Portugal, Tomaz Morais (respeitado técnico de rugby sevens), além de jogadores masculinos e femininos de sevens da Inglaterra, Holanda e Quênia, que sonham com uma medalha olímpica no currículo. "Quando você vê os atletas competindo, o orgulho e a história, realmente emociona. A Olimpíada é o auge para nós e mal posso esperar para experimentar", diz Jo Watmore, jogadora da seleção inglesa.
A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) possui patrocinadores de relevância no País: Topper, Bradesco, Heineken, JAC Motors, Deloitte e Próbiótica. Também participam o Grupo CCR como Incentivador e as empresas Cultura Inglesa, Companhia Athletica, Cremer, BR Properties e Travel Ace Assistance como Parceiros. O rugby é o segundo esporte mais praticado no mundo, têm 5 milhões de jogadores e está presente em 120 países. No Brasil, são mais de 100 mil seguidores, mais de 200 agremiações esportivas e 10 mil atletas registrados, números que, somados à volta da modalidade ao programa olímpico nos Jogos do Rio 2016, fizeram a International Rugby Board (Federação Internacional de Rugby) eleger o Brasil como prioridade estratégica de investimento.
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