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Cruel Fight

Em noite de homenagem a Éder Jofre, lutador mineiro vence por nocaute em São Paulo

Raphael William venceu por nocaute
(Bob Donask / Cruel Fight)

Éder e Cruel comemoram cinturões
(Bob Donask / Cruel Fight)

Cruel e os três cinturões
(Leandro Arcanjo / Cruel Fight)

Cruel nocauteia Castagnazzi
(Bob Donask / Cruel Fight)

Éder canta Hino Nacional no ringue, perto de Rose Volante
(Bob Donask / Cruel Fight)

Éder agradece a homenagem
(Bob Donask / Cruel Fight)

Fernandinho Beat Box, Éder e Rose Volante
(Bob Donask / Cruel Fight)

Marcelo Jabur e Fernando Cruel, sócios da Cruel Fight
(Bob Donask / Cruel Fight)

Raphael William, de Uberaba, comemorou a vitória no Cruel Fight Downtown São Paulo, evento que uniu boxe e entretenimento, neste sábado (8) na capital paulista, e teve a presença do ídolo Éder Jofre, aplaudido de pé, que acompanhou os combates, inclusive subindo ao ringue antes da luta final

09.06.2019  |  1.906 visualizações

São Paulo (SP) – Em um evento com muito boxe, música e emoção, o mineiro Raphael William, de Uberaba, venceu por nocaute Pedro Guilherme, de Caconde (SP), no Cruel Fight Downtown São Paulo, realizado neste sábado (8), no Complexo #9, na capital paulista, e que trouxe um conceito inovador, unindo boxe e entretenimento. Na programação, uma homenagem a Éder Jofre, bicampeão mundial - 1961 e 1973 - emocionou a todos. O eterno Galo de Ouro, como foi chamado no vídeo exibido nos telões do espaço, viu o público aplaudir de pé sua chegada, ao lado da filha Andréa, para assistir aos combates profissionais, acompanhou as imagens em sua homenagem e subiu ao ringue antes da luta final, cantando emocionado o Hino Nacional. No total, foram 10 lutas - duas amadoras e oito profissionais - cinco nocautes, três vitórias por pontos, um empate e um abandono.

Raphael disputou o terceiro combate profissional da noite, na divisão dos pesos-leves, vencendo com um nocaute técnico aos 2min54seg do segundo de um total de quatro rounds. "Estou sem palavras para definir este evento. Minha estreia no boxe profissional, vindo do amador, não poderia ter um início melhor", destacou Raphael, mineiro de Uberaba.

O Cruel Fight Dowtown São Paulo foi realizado no Complexo #9, montado em um espaço revitalizado, embaixo do Viaduto Júlio de Mesquita Neto, no bairro da Bela Vista, trazendo de volta o glamour do boxe, para reviver os grandes momentos da modalidade no País. Nomes como a paulista Rose Volante, primeira campeã mundial de boxe entre as mulheres no País, em 2017, na divisão dos peso-leve da Organização Mundial de Boxe (OMB), acompanhou todos os combates. "Um prazer imenso estar aqui. Tenho certeza que será um show", destacou Rose ao chegar no final da tarde do sábado, antes de começar a tirar fotos com os fãs.

Música e dança - O conceito inovador ficou por conta da união entre esporte e show. Luzes e uma ambientação especial, muita música e atrações como duas apresentações de Fernandinho Beat Box, um dos maiores nomes do hip hop nacional, e quatro B Boys, que fizeram uma batalha de dança de rua, que agitou o público de 350 pessoas, deram um clima diferenciado ao evento. Karin Hils, ex-integrante da Banda Rouge, e o e-BBB Caruso - que treina na  Gibi Academia, apoiadora do evento - estiveram no Complexo #9.

Luta principal teve disputa de três títulos - O paulista Fernando 'Cruel' fez valer o apelido na luta principal no Complexo #9. Com um início arrasador, nocauteou o também paulista Guilherme Castagnazzi, aos 2min06seg do primeiro round, para comemorar a vitória, conquistando três cinturões na divisão dos super meio-médios, com os títulos brasileiro do Conselho Nacional de Boxe (CNB) e internacionais da American Boxing Federation (ABF) e da Universal Boxing Organization (UBO).

Considerado um dos maiores pugilistas da nova geração no Brasil, 'Cruel' comemorou muito a vitória e o sucesso do evento como um todo. "Quero agradecer a todos que estiveram aqui. Que vocês sejam multiplicadores desta iniciativa para que o boxe brasileiro volte a ser uma força, em nível nacional e internacional, retomar seus tempos áureos. Temos atletas para isso e sinto que posso, de alguma forma, participar, seja lutando, conquistando títulos, seja promovendo eventos", afirmou 'Cruel', responsável pela parte técnica do Cruel Fight Downtown São Paulo, e que tem agora um cartel de nove lutas, com sete vitórias, todas por nocaute, um empate e uma derrota.

Com supervisão do Conselho Nacional de Boxe (CNB), Mike Miranda Jr. como matchmaker e a presença do presidente da ABF, Jeremy Warren Lantz, o Cruel Fight Downtown São Paulo foi o primeiro evento da promotora Cruel Fight, comandada pelos sócios Fernando ’Cruel’ e Marcelo Jabur, que usou toda a sua experiência em organização de eventos de entretenimento e corporativos para reunir diversas atrações, paralelamente à competição em si. A programação, aliás, teve início na quinta-feira (6) à noite, com o “Diálogos do Boxe”, uma ação diferenciada da Cruel Fight, destinado a discutir e pensar os rumos da modalidade, com a presença de especialistas e profissionais do setor e que terá novas edições nos próximos eventos da Cruel Fight.

Demais resultados - Além dos nocautes de 'Cruel' e do mineiro Raphael, o público pode acompanhar outros três KOs. O gaúcho Gustavo Silva, de Porto Alegre, derrotou João Victor, de Itapira (SP). Os outros dois nocautes foram de Wallison Henrique, de Campinas, interior de São Paulo, diante do paulistano Loran Medeiros, logo a 1min05seg do primeiro round, e Aelio Mesquita, o 'Biro', do Guarujá, litoral paulista, contra o baiano Luciano Santos 'Bahia', também no round inicial, após 1min55seg. Na única luta feminina do programa, no Amador, categoria 64 kg, a paulista Amanda Russa venceu, depois do abandono da adversária, Karoliny Laura Azevedo, no intervalo entre o segundo e o terceiro rounds.

No Amador, Alexssander ‘Gardenal’ (Peruíbe-SP) derrotou o venezuelano Adrian Cabezas por pontos - categoria 64 kg. No Profissional, o maranhense radicado em São Paulo, Francisco Learte, venceu Luiz Manzo (Campinas-SP), por pontos, em decisão unânime dos juízes - peso super-médio; Edson ‘Cabelo’ Camargo (São Paulo-SP) ganhou de Marcos Lolata (Sorocaba-SP), por pontos, também em decisão unânime, no super-médio; e empate entre o carioca radicado em Santos (SP), Carlos Henrique ‘Pitbull’ e o baiano radicado em São José dos Campos (SP), Daniel ‘Eddie Murphy’ Araujo, nos peso-pena, por decisão dividida dos juízes. 


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