Bom nível dos competidores marca o III Rallye Yacht Club de Ilhabela - Copa Kia Motors
23.05.2010
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Tripulantes da Ubá
Aline Bassi / Balaio
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Dolce Vita
Aline Bassi / Balaio
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Ubá
Aline Bassi / Balaio
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Integrantes do Dudu Loco
Aline Bassi / Balaio
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Integrantes da Nicobits
Aline Bassi / Balaio
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Equipe Amore
Aline Bassi / Balaio
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Sede no Sombrio
Aline Bassi / Balaio
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Preparação da equipe
Aline Bassi / Balaio
Evento foi realizado com várias novidades
Ilhabela (SP) - Muitos dos participantes do III Rallye Náutico YCI - Copa Kia Motors podem até ter achado que seriam previsíveis os desafios à navegação. Afinal, já há três edições esta festa é realizada pelo Yacht Club de Ilhabela e tem um roteiro parecido.
Navegar, porém, é uma atividade em que nunca um dia é igual ao outro. Principalmente com as novidades propostas pela organização técnica do evento, que dividiu as embarcações participantes em dois grupos distintos, a chamada "flotilha A" era destinada a embarcações que, além do GPSs fornecidos pela organização, contam com outros sistemas acessórios de navegação.
Na denominada "flotilha B", competiram as embarcações que contavam exclusivamente com a orientação dos GPSs Data Logger fornecidos pela equipe do ex-piloto e pioneiro na realização de rallyes náuticos, Jan Balder, responsável técnico pelo evento.
Esta divisão das categorias teve o objetivo de aumentar as chances de vitória de todos os participantes, tornando mais justas as condições de navegação.
Conhecimentos à prova - A proposta do Rallye Náutico YCI - Copa Kia Motors é promover a integração dos proprietários de embarcações, suas famílias e amigos, uma vez que a competição não é uma corrida de velocidade, ao contrário, ela pretende fazer com que toda a equipe ajude na estratégia da navegação.
Os competidores sabem, antecipadamente, qual o seu destino, no caso a subsede do Yacht Club de Ilhabela no Saco do Sombrio, área abrigada e de rara beleza no lado voltado ao mar aberto, em Ilhabela.
As equipes desconhecem, entretanto, detalhes da prova que só são explicados pela organização na reunião com os comandantes que aconteceu na manhã deste sábado, antes da partida.
Nesta reunião, as equipes recebem as instruções da localização dos postos de controle, "way points", para ser pilotados na carta náutica da costa de Ilhabela, pelos quais as equipes têm de passar obrigatoriamente no tempo estabelecido pela organização.
O detalhe é que a tecnologia não deixa margem à dúvidas já que a verificação da passagem pelos pontos de controle não é algo manual e sim feita pelos GPSs instalados pela organização em cada barco.
Quem passa pelos postos de controle no exato tempo previsto "zera" aquele ponto, ou seja não acumula nenhum ponto. Ao contrário, para cada segundo adiantado ou atrasado em relação ao horário ideal, a equipe acumula 1 ponto.
Assim que atingem as coordenadas geográficas programadas os aparelhos registram o tempo da passagem. O cruzamento dos dados dos diversos pontos de controle é que determinam o resultado final.
Para as embarcações que participaram da flotilha "A" mais desafios foram propostos.
Primeiro, ao contrário da outra flotilha (B), na relargada da competição após a pausa para confraternização na subsde do Saco do Sombrio, as equipes tinham de calcular, com base na carta náutica e referências geográficas, o local exato do qual deveriam partir.
E, para ainda tornar a competição mais emocionante, os participantes tiveram de realizar um exercício simulado de regate de Homem ao Mar, uma manobra obrigatória da boa marinharia.
Mas ninguém teve de encarar um mergulho em água salgada. As embarcações tinham de jogar uma boia n'água e realizar uma manobra conhecida como "curva de Boutakow" para restagar a "boia-homem".
Assim como em uma situação real, o tempo da manobra contou pontos para a somatória dos resultados.
"Como já é o 3º Rallye Náutico que promovemos os competidores já se acostumam com as regras básicas. A inclusão destas novas regras procurou aproximar o evento de sua proposta, que é colocar em prática, de um jeito saudável e divertido, os conhecimentos de navegação das equipes", comentou Nolasco.
O detalhe é que a tecnologia não deixa margem a dúvidas já que a verificação da passagem pelos pontos de controle não é algo manual e sim feita pelos GPSs instalados pela organização em cada barco.
Resultados
Na flotilha A, a equipe da lancha Ubá, de Caraguatatuba, comandada por experiente navegador Jorg Stegmann, foi a que menos pontos acumulou, ou seja, mais acertos teve e, com apenas 100 pontos acumulados, foi a vencedora.
Em segundo lugar, com 1.300 pontos acumulados, a embarcação Soul, do sócio do Yacht Club de Ilhabela, José Luiz Gandini.
Por fim, com 2.500 pontos acumulados, a equipe da embarcação Dolce Vita (vencedora da etapa anterior), comandada pelo sócio Paulo Mangabeira, foi a terceira colocada.
Na flotilha B as três primeiras colocações, ficaram respectivamente com as embarcações Dudu Loco, do sócio do YCI Luiz Claudio Prado Volpe, com apenas 100 pontos perdidos, seguido de Amore, de Alexandre Leonel do Prado, com 413 pontos, e a lancha Nicobits, de Caio Lopes Ambrósio, com 815 pontos.
A próxima edição (IV Rallye Náutico YCI) será realizada mais próxima ao Verão 2011, também no Yacht Club de Ilhabela, e será confirmada oportunamente.
O III Rallye Náutico Yacht Club de Ilhabela - Copa Kia Motors é uma realização e promoção do Yacht Club de Ilhabela, com direção técnica da Balder Eventos, patrocínio master da Kia Motors e apoios do Ubatuba Iate Clube, Iate Clube de Barra do Una, Marina Igararecê, Yacht Brasil, Levefort, Stella Artois, Med Salva, Brancante Seguros Náuticos, Jornal Ancoradouro, e Rede Record.
Mais informações no site www.yci.com.br
Balaio de Ideias - Eduardo Grigaitis