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Brasil já está na final do ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro, na Serra (ES)

17.09.2025  |    302 visualizações

Três brasileiras garantiram lugar na semifinal da categoria Profissional da última etapa feminina do Circuito Mundial, garantindo um lugar para o País na decisão do evento em 2025: Neymara Carvalho, Luna Hardman e Josilani Amorim. Ao lado delas se classificou a portuguesa Filipa Broeiro

Setembro, 2025 - O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro, apresentado por Extrabom, definiu nesta quarta-feira (17) quem estará na semifinal da edição 2025, na praia do Solemar, em Jacaraípe, na Serra (ES). Três brasileiras venceram suas baterias nas quartas de final e seguem na disputa: as capixabas Neymara Carvalho e Luna Hardman, e a gaúcha Josilani Amorim. A quarta vaga na semi ficou com a portuguesa Filipa Broeiro. Com isso, o Brasil já tem um lugar garantido na decisão do título.

Nas semifinais, Josilani enfrentará Neymara, enquanto Filipa disputará a bateria com Luna. Mãe e filha, Neymara e Luna podem ser adversárias na final.

Última etapa feminina do Circuito Mundial, o evento decide os títulos mundiais das categorias Profissional, Pro Júnior e Máster. A Profissional já tem sua campeã: Alexandra Rinder, número 2 do mundo. A atleta, das Ilhas Canárias e que compete pela Áustria, comemorou nesta quarta-feira, durante as baterias das quartas de final. 

Na primeira bateria do dia, uma disputa entre duas brasileiras: Josilani e a capixaba Maíra Viana, atual campeã mundial. Josilani marcou 11.85 pontos, com Maíra se despedindo do Wahine ao terminar com 10.75. Mais tarde, Josilani avançou também na Master, indo para as quartas de final.

Veio a segunda bateria do dia, que já poderia definir o título mundial. E definiu. Na água a número 1 do mundo, a japonesa Namika Yamashita, que também brigava pelo título, disputando um lugar na semifinal com a capixaba Neymara Carvalho, pentacampeã mundial. Neymara fez uma bateria perfeita, conseguiu uma onda com nota 9, e venceu Namika. Além de avançar no Wahine, somando 15.65 contra 11.75 da japonesa, garantiu a conquista antecipada de Alexandra.

"Foi de arrepiar, sensacional. Quando veio aquela onda, sabia que ia ser boa. Executei com tanta vontade, com tanto amor, força, tudo. A meta era chegar ao pódio. E muito feliz pela Alexandra. Pude devolver a ela, aqui na minha casa, o que fez comigo em 2009, quando conquistei meu último título mundial em sua casa, nas Ilhas Canárias. Lá, ela me levantou com muito orgulho. Hoje, pude fazer de volta", explicou Neymara.

Alexandra deixou um pouco a comemoração de lado para disputar a sua bateria diante da portuguesa Filipa Broeiro. E a campeã deu adeus ao Wahine nas quartas de final. Filipa fez 13.75 contra 12 de Alexandra. 

"Muito feliz de estar na semifinal, no pódio. Sabia que não ia ser fácil contra a Alexandra. Grata em participar deste excelente evento", garantiu Filipa.

O Circuito Mundial Feminino tem quatro etapas ao longo do ano (Agadir/Marrocos, Iquique/Chile, Sintra/Portugal e Wahine/Brasil) e as atletas descartam o seu pior resultado. Alexandra não esteve em Portugal, mantendo sua pontuação das demais etapas. Namika, que participou das quatro, descartou o resultado de Portugal, ficando atrás de Alexandra, como vice-campeã, apesar das duas terem parado nas quartas de final do Wahine.

Na última bateria das quartas de final quem avançou foi a capixaba Luna Hardman, que está disputando a primeira competição em seu retorno após cirurgia nos ombros. Campeã Pro Júnior e vice Profissional no Wahine do ano passado, Luna derrotou a japonesa Yuka Nishimura, marcando 12.50 contra 9.25 pontos da adversária. "Feliz demais em chegar a mais uma semifinal no Wahine. Estou surfando leve, contente, acho que por isso está dando tudo certo. Estou conectada. E vamos para a próxima", afirmou Luna.

Tricampeã Mariana Nogueira dá adeus na Máster - O sonho do tetracampeonato acabou nesta quarta-feira para a carioca Mariana Nogueira, campeã das últimas três edições da categoria Máster. Ela não conseguiu avançar para as quartas de final, perdendo a bateria para a também brasileira Juliana Dourado. As duas somaram a mesma pontuação - 12.50 -, mas a adversária conseguiu uma onda melhor - 8.25 - e seguiu na disputa.

"Venci a campeã, primeira bateria que ela perde no Wahine. Fiz o meu melhor. Muito feliz. Tentei fazer o diferencial para conseguir uma nota alta e deu certo", comemorou a baiana Juliana.

Além de Juliana, seguem no evento as brasileiras Guta Borges, Nicole Calheiros, Josilani Amorim, Danielle Oliveira e Maylla Venturin, atleta que está competindo em casa - é da Serra -, além das portuguesas Catarina Sousa e Marta Leitão. Nas quartas de final: Guta x Nicolle, Joselani x Juliana, Danielle x Catarina; e Maylla x Marta.

"Estava um pouco apreensiva, após ter perdido na Profissional, terminando em nono lugar, mas agora estou muito feliz de ter passado para as quartas de final da Máster, contando mais uma vez com essa torcida incrível", observou Maylla.

O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro terá, nesta quinta-feira (18), o dia de descanso. As baterias retornam nesta sexta-feira (19) à Jacaraípe, a partir das 9 horas, com as quartas de final da Pro Júnior e Máster, seguidas das semifinais da Pro Júnior.

O evento reúne bodyboarders de 10 países. Além do Brasil, estão no mar atletas da Áustria, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Japão, Marrocos, Peru e Portugal. A premiação total é de 45 mil dólares (R$ 240 mil).

O evento - O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro 2025, organizado e idealizado pela pentacampeã mundial Neymara Carvalho, surgiu em 2021. “Wahine”, que significa mulher na língua havaiana, evidencia o resgate da conexão com os povos indígenas das ilhas do Havaí e inspira o evento. Foi em águas havaianas que a atleta venceu uma das mais acirradas disputas do Circuito Mundial, na Praia de Pipeline, ganhando em 2006 e 2011.

O Circuito Mundial Feminino um distribui total de 220 mil dólares de premiação em suas quatro etapas. O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro 2025, apresentado por Extrabom, tem patrocínio principal da ArcelorMittal, com patrocínio máster do Governo do Estado do Espírito Santo por meio da LIEC, patrocínio da EDP Brasil, com apoio do Grupo Coroa, Jaklayne Joias e Prefeitura de Serra, realização do INC (Instituto Neymara Carvalho) e IBC (International Bodyboarding Corporation), com homologação da Confederação Brasileira de Bodyboarding.

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