Julho, 2025 – Em um jogo decidido nos detalhes, o mineiro Marcelo Melo e o gaúcho Rafael Matos pararam nas quartas de final em Wimbledon. Nesta terça-feira (8), o australiano Rinky Hijikata e o holandês David Pel marcaram 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7-5) e 6/4, em 1h32min, no All England Club, em Londres, na Inglaterra. Melo e Matos encerram a gira na grama de 2025 com três vitórias e jogando muito bem ao longo do Grand Slam. Agora, seguem para a Suécia, para o ATP 250 de Bastad, no saibro, a partir da próxima segunda-feira (14).
"Hoje, infelizmente, não conseguimos aproveitar, praticamente uma chance só que tivemos. Eles jogaram bem melhor do que vinham jogando antes. Conseguiram um ou dois pontos no tie-break, que acabaram decidindo para o lado deles. Tentamos algumas coisas durante o jogo, que acabou não dando certo", explicou Melo, que tem o patrocínio de Centauro, BMG e Alto Giro, com apoio de Volvo, Head e Asics.
"Mas, acho que saímos daqui com um torneio extremamente positivo. Por mais que era um jogo bom para nós, mas ganhamos três excelentes. Sair realmente com energia renovada. Estávamos precisando de algumas vitórias, especialmente aqui em Wimbledon, que é um torneio especial para a gente", afirmou.
"Aproveitar agora o embalo para os próximos, até o fim da temporada. Usar dessa confiança em Bastad. Saímos de situações extremamente difíceis desde o primeiro jogo. A gente entende que tênis é assim mesmo. Continuar melhorando, para poder avançar. Ainda temos um Grand Slam importante, que é o US Open, para ir bem", completou.
No primeiro set, sem quebras, a definição foi para o tie-break. Melo e Matos tiveram uma chance de break no terceiro game, mas os adversários salvaram. O equilíbrio continuou e o australiano e o holandês conseguiram sair na frente no jogo, marcando 7/6 (7-5). No segundo set, quebraram no sétimo game, fazendo 4/3, e mantiveram a vantagem para fechar em 6/4.
Esta foi a 18ª edição de Melo em Wimbledon, jogando com Matos pelo segundo ano seguido. Antes, disputou três torneios preparatórios na grama: os ATP 250 de Stuttgart e Maiorca, com o gaúcho, e o ATP 500 de Halle, com o alemão Alexander Zverev. Agora, soma 71 edições de Grand Slam na carreira.
Melo foi campeão de Wimbledon em 2017 ao lado do polonês Lukasz Kubot. Em 2013, finalista jogando com Dodig. O mineiro tem seis conquistas na grama: venceu também duas vezes o ATP 500 de Halle (2017 e 2018) e uma o ATP 250 de ‘s-Hertogenbosch (2017) em parceria com Kubot. Com o australiano John Peers, comemorou mais uma vez em Halle, em 2023. E, em 2024, ganhou o ATP 250 de Stuttgart com Matos, o primeiro título da parceria.
É a 19ª temporada de Melo no circuito. São 653 vitórias na carreira - soma 13 em 2025 -, em um total de 1.095 jogos. No ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), ocupa a 58ª colocação, com 1.685 pontos - com a campanha em Wimbledon deve voltar ao top 50. Matos é 44 do mundo, com 2.025 pontos.
Recordista em títulos, número de vitórias, participações em Grand Slam, ATP Finals e semanas no topo do ranking - Marcelo Melo, 41 anos, é recordista brasileiro em número de títulos, 39 conquistas. Dos títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de 12 ATP 500 e 16 ATP 250. Tem o recorde, também, em semanas no topo do ranking da ATP – 56, único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas e esteve entre os Top 10 por oito temporadas seguidas.
Duplista mais vitorioso em atividade no circuito, é o maior vencedor entre os brasileiros, tendo alcançado na estreia em Roland Garros 2023 a histórica marca de 600 vitórias. Entre os jogadores de dupla em atividade, Melo é o primeiro a chegar aos 1.000 jogos, mais uma marca histórica, conquistada em Atlanta 2023 - antes, 13 duplistas atingiram e superaram esse número.
É recordista em participações em Grand Slam, com 71 edições, e em presença no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020. Em 2019 chegou a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.
O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000, com nove: três em Xangai, dois em Paris, Toronto, Cincinnati, Miami e Madri.
Principais títulos
Grand Slam
Wimbledon (2017)
Roland Garros (2015)
Masters 1000
Xangai (2018, 2015, 2013)
Paris (2017 e 2015)
Miami (2017)
Madri (2017)
Cincinnati (2016)
Toronto (2016)
ATP 500
Rio Open (2025)
Halle (2023, 2018, 2017)
Temporada 2025
Campeão
Rio Open – ATP 500 do Rio de Janeiro
Vice-campeão
ATP 250 de Buenos Aires - Argentina
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Neste domingo (6), o mineiro e o gaúcho derrotaram Erler e Frantzen, com direito a muita festa pela conquista da vaga. Os próximos adversários no Grand Slam serão Hijikata e Pel
Nesta sexta-feira (4), o mineiro e o gaúcho derrotaram Mektic e Venus para seguir no Grand Slam, após 2h41min de jogo no All England Club
Nesta quarta-feira (2), a estreia foi diante de Dodig e Luz e, agora, mineiro e gaúcho enfrentam Mektic e Venus nesta sexta-feira (4)
Jogo será às 7 horas (horário de Brasília), diante do croata Ivan Dodig e do também brasileiro Orlando Luz, abrindo a programação da quadra 6