Novembro, 2021 – Marcelo Melo e Ivan Dodig voltam a jogar juntos, nesta temporada, um torneio em que foram campeões em 2015. É o Masters 1000 de Paris, na França. O mineiro já tem dois títulos no Masters parisiense, com a conquista em 2017, ao lado do polonês Lukasz Kubot. E, agora, está de volta para a edição 2021, novamente com o croata. Cabeças de chave oito e bye na primeira rodada, Melo e Dodig estreiam nesta quinta-feira (4) diante dos franceses Benjamin Bonzi e Arthur Rinderknech, que receberam wild card. O jogo, pelas oitavas de final, será por volta das 8h30 (horário de Brasília).
“Treinamos esses últimos dias, fizemos aliás belo treino na quadra central. E agora vamos para a estreia, em um dos meus torneios favoritos”, afirma Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio da Volvo, Head, Voss, Foxton, Asics, Bolsa Atleta e Confederação Brasileira de Tênis.
Na edição passada, com Kubot, Melo chegou à semifinal. E jogará ao lado de Dodig pela quarta vez no torneio. Paris é o último Masters 1000 do ano e será realizado até este domingo (7), em quadras duras e cobertas.
Este é o quarto torneio que Melo e Dodig disputam desde que retomaram a parceria nesta temporada. E o segundo Masters 1000 – já estiveram em Indian Wells, na Califórnia (EUA). Jogaram também o ATP 250 de Antuérpia, na Bélgica, e o ATP 500 de Viena, na Áustria.
No ranking mundial individual de duplas divulgado nesta segunda-feira (1º) pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Melo é o número 23 do mundo, com 3.435 pontos. Dodig aparece como 12, com 5.165 pontos.
Recordista em títulos e em semanas no topo do ranking – Recordista brasileiro em número de títulos, com 35 conquistas, ao lado do também mineiro Bruno Soares, e em semanas no topo do ranking da ATP – 56 -, assim como em participações no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020 -, Marcelo somou mais um recorde ao chegar a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, em julho de 2019, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.
Entre 2017 e 2018, Marcelo ficou 30 semanas – 25 consecutivas - como líder do ranking mundial individual de duplas da ATP (13 semanas em 2017 – terminando o ano como número 1 - e 17 semanas em 2018). Antes, ocupou a liderança pela primeira vez em 2015, por 22 semanas, também virando o ano na frente, e voltou ao primeiro lugar por mais quatro semanas a partir de maio de 2016. Único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas.
Em 2020, no México, no ATP 500 de Acapulco, o mineiro Marcelo conquistou o 34º título da carreira, o 14ª com o polonês Lukasz Kubot, e no mês de outubro, no ATP 500 de Viena somou o 35ª da carreira, 15º com Kubot. Pelo 14º ano consecutivo comemora no mínimo um título por temporada. Juntos, Melo e Kubot ganharam pelo menos um torneio por ano desde 2015.
Dos 35 títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de nove ATP 500 e 15 ATP 250.
Dezoito vitórias em 2021 - Em 2021, Marcelo Melo tem três vitórias ao lado do romeno Horia Tecau, uma na estreia no Murray River Open (ATP 250) e duas no Australian Open, ambos em Melbourne. Uma vitória jogando com a russa Vera Zvonareva na estreia nas duplas mistas do Grand Slam. Duas vitórias com Jean-Julien Rojer, na estreia do ATP 250 de Doha e na estreia do Masters 1000 de Madri. Três vitórias com Lukasz Kubot em Wimbledon. Duas com Marcus Daniell em Washington. Uma com Kubot na estreia em Toronto. E duas com Kubot em Winston-Salem. Com Dodig, três vitórias em Indian Wells e uma em Antuérpia.
Melo e Kubot formaram parceria desde o início da temporada 2017, encerrada no final de 2020 e retomada entre os meses de junho e setembro deste ano. Antes, jogaram em torneios como o ATP 500 de Viena, em que foram campeões em 2015 e 2016. Em 2020, terminaram como a sétima melhor parceria do ano, com 2.340 pontos.
No ranking mundial individual de duplas, pela oitava temporada seguida, em 2020, Marcelo ficou entre os Top 10. No ano passado, foi décimo. Em 2019, sétimo. Em 2018, nono do mundo, primeiro em 2017 e 2015, oitavo em 2016 e sexto colocado em 2013 e 2014.
O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).
Temporada 2020
Título
ATP 500 - Acapulco (México), rápida
ATP 500 - Viena (Áustria), rápida
Vice-campeonato
ATP 250 - Colônia (Alemanha), rápida
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