Agosto, 2021 - - A paulistana Luisa Stefani, 19ª do mundo, teve a sequência de vitórias quebradas ao lado da canadense Gabriela Dabrowski no fim da noite deste sábado (21), ficando com o vice-campeonato do WTA 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, evento da série que só perde em importância para os Grand Slams. A paulistana e a parceira caíram na final diante da australiana Samantha Stosur e da chinesa Shuai Zhang por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 6/3, na quadra central.
Luisa e Gabi vinham de nove vitórias consecutivas após o título semana passada no WTA 1000 de Montreal, no Canadá, maior conquista da carreira da brasileira. Em apenas três eventos disputados da nova parceria foram três finais com o troféu no Canadá e os vices no WTA 500 de San Jose, na Califórnia, e agora em Cincinnati, em Ohio.
Pela campanha, a dupla irá subir ao 11º lugar na briga para entrar no top 8 que irá ao WTA Finals, em Shenzhen, na China, no final de ano. Luisa terá nova subida no ranking indo ao 17º lugar, o melhor da história de uma brasileira desde que o sistema da WTA (Associação das Tenistas Profissionais) foi criado, em 1975.
O próximo desafio de Luisa e Gabriela será o US Open, Grand Slam disputado em Nova York, a partir do dia 30, um dos quatro maiores eventos do ano
"Infelizmente não deu pra gente hoje, mais uma final, mais uma semana positiva. Óbvio que é duro perder, mas dá para tirar proveito da semana. Foi um mês incrível até agora. Ter uns dias de descanso em casa, voltar para a Flórida onde terei uns dias para recuperar física e mentalmente para entrar muito firme para o US Open, que é nosso próximo objetivo. Muito animada pelo que vem pela frente. Queria agradecer a torcida e energia, muitos brasileiros aqui hoje, levantando as bandeiras, muitos gritando meu nome, é um sentimento incrível poder jogar com essa energia seja de longe ou de perto!", analisou Luisa, que tem o patrocínio do Banco BRB e os apoios da Fila, CBT, HEAD, Saddlebrook Academy, Tennis Warehouse e Liga Tênis 10.
Na semana em Cincinnati, Luisa e Gabi derrubaram a melhor dupla da atualidade, as campeãs olímpicas e de Roland Garros, as tchecas Barbora Krejcikova e Katernina Siniakova, e a terceira melhor dupla do ano das japonesas Ena Shibahara e Shuko Ayoama.
Resultados em 2021: (53 jogos - 36 vitórias)
- vice-campeã : WTA 1000 Cincinnati - com Gabriela Dabrowski
- campeã : WTA 1000 Montreal - com Gabriela Dabrowski
- vice-campeã : WTA 500 San Jose (EUA) - com Gabriela Dabrowski
- Medalha de bronze : Jogos de Tóquio - com Laura Pigossi
- vice-campeã : WTA 1000 de Miami - com Hayley Carter
- vice-campeã : WTA 500 de Adelaide - com Hayley Carter
- vice-campeã : WTA 500 de Abu Dhabi - com Hayley Carter
Fazendo história na carreira - Luisa, de 24 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo, onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis, atingindo as semifinais de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou a 10a. posição do ranking mundial juvenil.
Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia, e atingiu a segunda posição no ranking da ITA (Intercollegiate Tennis Association). Foi nomeada caloura do ano 2015 pela ITA, compilando uma campanha de 40 vitórias e apenas 6 derrotas. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF, o que não a impediu de conquistar 10 títulos e atingir outras 5 finais de duplas naquele circuito. Terminou 2018 como 215ª. do mundo em duplas e 753ª. em simples.
Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018. Ganhou destaque nas duplas e começou a colher resultados já em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent, no Uzbequistão, e o vice-campeonato em Seul, na Coréia do Sul, em outubro, com a então nova parceira, a norte-americana Hayley Carter, terminando o ano perto das 70 melhores do mundo.
Em 2020, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos. Terminou o ano como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Começou 2021 com a final no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 - a primeira brasileira desde 1976 - e chegou à segunda decisão em Adelaide e à terceira em Miami, torneio da série WTA 1000. O vice-campeonato em Miami permitiu que Luisa subisse para a 25ª posição no ranking, o melhor de uma brasileira na história desde que o ranking WTA foi criado em 1975. Em junho ganhou mais duas posições - 23º lugar. Continuou subindo no ranking e com o vice-campeonato deste sábado deverá ser a 17ª do mundo.
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