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Conheça o segredo dos atletas veteranos que vão brigar por medalhas em Tóquio

Scheidt e Taka no evento-teste em Enoshima, no Japão
(Divulgação)

Taka e Roger Federer em São Paulo
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O fisioterapeuta esportivo Ricardo Takahashi
(Divulgação)

Além de talento e experiência, cuidados para manter o corpo saudável são o diferencial para a longevidade de nomes como Robert Scheidt, Roger Federer eDaniel Alves. Para isso, a fisioterapia esportiva é fundamental, conforme explica Ricardo Takahashi, profissional da equipe do Brasil em Tóquio

18.06.2021  |  1.593 visualizações
Junho, 2021 - Aos 38 anos, Daniel Alves está convocado para a seleção olímpica do Brasil e engrossa o time de veteranos que lutarão por medalha nos Jogos de Tóquio, a partir de 23 de julho. O lateral do São Paulo entra em uma lista que tem os brasileiros Robert Scheidt, 48 anos e Formiga, 43 anos; além de nomes como Roger Federer, 39 anos; Justin Gatlin, 39 anos; Serena Williams, 39 anos; entre outros. Todos têm chances de medalha e comprovam a possibilidade de esticar a carreira em alto nível.

Entre os fatores para a longevidade esportiva, a atuação da fisioterapia ganha cada vez mais força. Mais do que a reabilitação após contusões, o trabalho desse profissional especializado no esporte visa a prevenção de lesões, atenuar os efeitos de problemas crônicos e garantir funcionalidade por meio de um corpo saudável, com equilíbrio entre força muscular e flexibilidade. Ricardo Takahashi atuou na equipe de fisioterapeutas do Comitê Olímpico Brasileiro nos Jogos de Londres/2012, do Rio/2016 e está confirmado no staff que dará suporte aos atletas brasileiros em Tóquio, a partir de 23 de julho. Com know how e experiência, ele acredita no sucesso dos veteranos em Tóquio.

Taka, como é conhecido, não aposta nos atletas mais experientes por acaso. Tem trabalhado junto ao bicampeão olímpico Robert Scheidt nos últimos anos e atesta o quanto o atleta que se cuida é capaz de seguir em alto nível, mesmo depois dos 40-45 anos. “A fisioterapia esportiva atua para prevenir lesões, melhorar o desempenho e a longevidade do atleta, atuando junto a qualidades como força, resistência, velocidade, flexibilidade e equilíbrio. No caso do Scheidt, por exemplo, quando estamos em uma competição, ajudo desde a preparação dos suplementos até o trabalho de recuperação ao final das provas, com foco no dia seguinte. Essa parte geralmente leva aproximadamente 2 horas.”

O fisioterapeuta esportivo lembra que seu trabalho só rende o melhor fruto junto a atletas que respeitam o corpo e cuidam do seu instrumento de trabalho. Além de Robert Scheidt, ele cita o exemplo de Roger Federer. “Eu conto sobre a minha experiência com o Federer para todos os meus amigos e pacientes. Ele havia jogado o ATP Finals em Londres, estava praticamente de férias e veio a São Paulo para participar de um evento de exibição, ou seja, não era jogo, era somente uma brincadeira para se interagir com o público. A rotina que ele tinha de aquecimento antes de entrar em quadra e de fisioterapia pós partida, era incrível. Eu tive a oportunidade de trabalhar com vários atletas profissionais e olímpicos e nem em uma competição oficial você costuma ver isso”.

Diretor da Taka Fisioterapia Especializada, localizada em São Paulo, ele explica o diferencial entre a fisioterapia praticada em clínicas e a fisioterapia esportiva. “Cada modalidade tem suas particularidades e cada atleta tem sua preferência, um ritual pré e pós competição e rotinas pessoais. Em primeiro lugar, é preciso saber como podemos ajudá-los. O fisioterapeuta que trabalha na área esportiva precisa conhecer a modalidade, as demandas e as necessidades do atleta e, dessa forma, juntos, elaborar uma rotina de trabalho de recuperação e prevenção. De forma geral, ajudamos o atleta no aquecimento pré-competição (exercícios, alongamentos, treinos de reflexos, mobilização) e na recuperação pós competição (alongamento, mobilização articular, liberação de tecidos moles, entre outros).”

Em qualquer modalidade esportiva, conquistar o título ou um lugar no pódio depende de uma conjunção de fatores. O atleta precisa apurar técnica e tática. Desenvolver habilidades físicas e mentais. Esses são os aspectos visíveis. Contudo, mesmo em modalidades individuais, ninguém ganha sozinho. Contar com uma equipe de apoio pode fazer a diferença entre vitória e derrota e também assegurar longevidade. “Não é incomum passar madrugadas tratando de contusões para que o atleta possa competir horas depois. Porém, o trabalho no dia a dia previne lesões e controla dores crônicas, prolongando a vida esportiva. Isso vale para amadores e profissionais”, explica Takahashi.

Sobre Ricardo Takahashi - Filho de japoneses, carrega no DNA os traços da milenar cultura marcada por qualidades como serenidade, dedicação e concentração. Taka, como é conhecido, também é filho do Brasil e, nessa rica mistura, acrescenta paixão pelo trabalho, interesse pelo bem-estar das pessoas e o cuidado extremo aos pacientes e clientes.

Diretor da Taka Fisioterapia Especializada, fisioterapeuta do Comitê Olímpico nos Jogos de Londres/2012 e Rio/2016, e sócio Fundador da Sonafe (Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física), Taka lidera um time de profissionais especializados, que acredita e trabalha a fim de colaborar com a saúde e qualidade de vida das pessoas por meio de um atendimento de qualidade, eficiente e, acima de tudo, humanizado.

Atuando como fisioterapeuta esportivo há mais de 20 anos, Taka agrega ao atendimento junto aos pacientes, a expertise de trabalhos desenvolvidos junto a equipes e grandes nomes do esporte nacional, como tenistas da equipe brasileira na Copa Davis, o piloto de Stock Car Rafael Suzuki e o velejador bicampeão olímpico, Robert Scheidt.

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