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Marcelo Melo volta à Europa neste sábado (19) e treina para Wimbledon

17.06.2021  |    371 visualizações Marcelo Melo

O mineiro terá ao seu lado o irmão e treinador Daniel Melo e o preparador físico Chris Bastos, que não vinham viajando com o tenista por causa das restrições com a Covid-19. Agora, o time estará completo e com o retorno da dupla Melo e Kubot a Londres, no torneio em que comemoraram o título em 2017

Junho, 2021 – Depois de passar alguns dias no Brasil, o mineiro Marcelo Melo viaja neste sábado (19) de volta para a Europa. E, com ele, seguem também seu irmão e treinador, Daniel Melo, e o preparador físico Chris Bastos, que não vinham acompanhando Melo nos torneios por causa das restrições da pandemia da Covid-19. Agora, a equipe estará reunida nas viagens novamente, para a disputa do torneio de Wimbledon, Grand Slam que será realizado entre os dias 28 deste mês e 11 de julho, em que o mineiro foi campeão em 2017, ao lado do polonês Lukasz Kubot.

Inicialmente, Melo viajaria na quinta-feira (17) e jogaria o ATP 250 de Eastbourne, na próxima semana, na grama, preparatório para Wimbledon. Mas, houve uma mudança na programação, com a decisão de ir direto para Londres, dando sequência aos treinos físicos e técnicos realizados em Belo Horizonte (MG), visando o Grand Slam.

“Optamos por seguir já para Londres, com foco em Wimbledon, dando continuidade à preparação feita em Belo Horizonte. Chegar um pouco antes, treinar, ir se adaptando para jogar esse torneio tão especial”, afirma Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio da Volvo, Head, Voss, Foxton, Asics, Bolsa Atleta e Confederação Brasileira de Tênis.

Melo não voltava ao Brasil desde a pré-temporada e aproveitou os dias em Belo Horizonte (MG) para recarregar as energias junto à família e treinar em quadra e fisicamente, ao lado de Daniel e Chris, para a sequência da temporada.

Time novamente reunido - Em Roland Garros, no início deste mês, Melo retomou a parceria com Kubot. Juntos, disputarão pela quarta vez Wimbledon, desde 2017 quando comemoraram o título – no ano passado o torneio não foi realizado por causa da pandemia. E, além de estar com Kubot novamente em Londres, Melo terá o apoio de Daniel e Chris.

“Marcelo viajou várias semanas sozinho. Então, eu poder ir, o Chris, preparador físico, também, a equipe toda, é muito legal, ainda mais em um torneio tão especial e com o Marcelo voltando a jogar com o Lukasz. O time novamente reunido. Isto está sendo muito bom. A expectativa é a melhor possível. Vários países não puderam nos receber por causa da Covid, tive de saltar tantas semanas, de Masters 1000, até mesmo Roland Garros. Assim, é muito bom poder ir agora”, observa Daniel.

“A sensação de viajarmos novamente é muito boa, todo o tempo juntos, nas refeições, nos treinos, na quadra, na academia. E, agora, mais do que nunca, já que haverá uma bolha. Esse período de ficar sem viajar, sem estar com o Marcelo no dia a dia, foi bastante longo em função da Covid, que dificultou muito a nossa ida. O Brasil ficou em uma lista muito difícil em termos de locomoção nos diferentes países. Mas, agora, parece que vamos retornar aos poucos e da melhor forma. Esses últimos torneios já tiveram público e a expectativa é sempre muito grande de que tudo possa ir voltando ao normal”, garante Chris.

Depois de Wimbledon, o foco de Melo estará voltado para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em que formará dupla com o também mineiro Bruno Soares. O tênis começa no Japão no dia 24 de julho e segue até 1º de agosto. No ranking mundial individual de duplas divulgado na segunda-feira (14) pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Melo está em 18º lugar, com 5.190 pontos. Kubot é o 17º, com 5.280.

Recordista em títulos e semanas no topo do ranking – Recordista brasileiro em número de títulos, com 35 conquistas, e também em semanas no topo do ranking da ATP – 56 -, assim como em participações no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020 -, Marcelo somou mais um recorde ao chegar a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, em julho de 2019, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.

Entre 2017 e 2018, Marcelo ficou 30 semanas – 25 consecutivas - como líder do ranking mundial individual de duplas da ATP (13 semanas em 2017 – terminando o ano como número 1 - e 17 semanas em 2018). Antes, ocupou a liderança pela primeira vez em 2015, por 22 semanas, também virando o ano na frente, e voltou ao primeiro lugar por mais quatro semanas a partir de maio de 2016. Único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas.

Em 2020, no México, no ATP 500 de Acapulco, o mineiro Marcelo conquistou o 34º título da carreira, o 14ª com o polonês Lukasz Kubot, e no mês de outubro, no ATP 500 de Viena somou o 35ª da carreira, 15º com Kubot. Pelo 14º ano consecutivo comemora no mínimo um título por temporada. Juntos, Melo e Kubot ganharam pelo menos um torneio por ano desde 2015.

Dos 35 títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de nove ATP 500 e 15 ATP 250. 

Seis vitórias em 2021 - Nesta temporada 2021, Marcelo Melo tem três vitórias ao lado do romeno Horia Tecau, uma na estreia no Murray River Open (ATP 250) e duas no Australian Open, ambos em Melbourne. Uma vitória jogando com a russa Vera Zvonareva na estreia nas duplas mistas do Grand Slam. E duas vitórias com Jean-Julien Rojer, na estreia do ATP 250 de Doha e na estreia do Masters 1000 de Madri.

Em 2020, Melo e Kubot somaram 22 vitórias, na estreia no Australian Open e no ATP 250 de Adelaide, na Austrália, duas no Rio Open, quatro em Acapulco, uma no Masters 1000 de Cincinnati, uma no ATP 500 de Hamburgo, uma na estreia em Roland Garros, três no primeiro ATP 250 e uma no segundo em Colônia, quatro em Viena, duas em Paris e uma no ATP Finals.

Marcelo, 37 anos, e Kubot, 39 anos, formaram parceria desde o início da temporada 2017, encerrada no final de 2020 e retomada agora. Antes, jogaram em torneios como o ATP 500 de Viena, em que foram campeões em 2015 e 2016.

Em 2020, Melo e Kubot terminaram como a sétima melhor parceria do ano, com 2.340 pontos. No ranking mundial individual de duplas, pela oitava temporada seguida, Marcelo ficou entre os Top 10. No ano passado, foi décimo. Em 2019, sétimo. Em 2018, nono do mundo, primeiro em 2017 e 2015, oitavo em 2016 e sexto colocado em 2013 e 2014.

O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).

Temporada 2020

Título
ATP 500 - 
Acapulco (México), rápida
ATP 500 - Viena (Áustria), rápida

Vice-campeonato
ATP 250 - Colônia (Alemanha), rápida

Temporada 2019

Título
ATP 250 – 
Winston-Salem (EUA), rápida

Vice-campeonato
Masters 1000 – 
Indian Wells (EUA), rápida
ATP 500 - Halle (Alemanha), grama
ATP 500 - Beijing (China), rápida
Masters 1000 - Xangai (China), rápida
ATP 500 - Viena (Áustria), rápida

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