Junho, 2021 – Depois de enfrentar imprevistos na viagem para chegar a Londres, o mineiro Marcelo Melo já está na capital inglesa, iniciando a preparação para Wimbledon. Melo saiu do Brasil no sábado (19) e, no domingo (20), na escala em Zurique, na Suíça, foi inicialmente impedido de embarcar, mesmo seguindo todos os procedimentos orientados pela organização do Grand Slam. Solucionado o problema, precisou esperar por novo voo e, ainda, aguardar uma tempestade passar para, finalmente, seguir para a Inglaterra e se juntar ao seu técnico e irmão, Daniel Melo, e ao preparador físico Chris Bastos. Com chuva nesta segunda-feira (21) em Londres, o treinamento foi realizado apenas no ginásio.
"Estamos em Wimbledon, a preparação já começou, depois de toda saga para chegar. Mas valeu a pena, deu tudo certo. Como sempre, é um prazer enorme voltar a jogar aqui, poder ver as quadras de grama. Hoje ainda não foi possível treinar em quadra. Está chovendo. Porém, iniciamos os treinos no ginásio. Seguimos firmes, passo a passo, temos praticamente nove dias de preparação, tanto de quadra como física", explica Marcelo que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio da Volvo, Head, Voss, Foxton, Asics, Bolsa Atleta e Confederação Brasileira de Tênis.
Após Wimbledon, entre os dias 28 deste mês e 11 de julho, ao lado do parceiro polonês Lukasz Kubot, com quem comemorou o título do Grand Slam em 2017, Melo voltará suas atenções para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em que jogará com o também mineiro Bruno Soares. Nesta quarta-feira (23) estarão faltando 30 dias para a Olimpíada e a expectativa só cresce.
Ao longo de sua carreira, representar o Brasil é um momento muito especial para Melo. Jogos Olímpicos, Copa Davis, sempre uma grande emoção. E, neste ano, mais uma vez, estará buscando um resultado de destaque defendendo o País. Em Tóquio, Melo participará de sua quarta Olimpíada, a terceira seguida com Soares. Juntos, vão atrás do sonho, adiado de 2020 para 2021 por causa da pandemia da Covid-19, de voltar do Japão com uma inédita medalha.
“É realmente muito especial, importante poder representar o Brasil na Olimpíada, o maior evento esportivo do mundo. Eu e o Bruno estamos classificados e isso é um prazer enorme tanto para mim, como para ele. Vamos atrás dessa medalha tão sonhada por nós dois, pelo tênis brasileiro, pelo Brasil”, afirma Marcelo.
Nas duas vezes em que estiveram juntos nos Jogos, em Londres-2012 e na Rio-2016, Melo e Soares chegaram até as quartas de final. Em Pequim-2008, Marcelo jogou ao lado do mineiro André Sá, parando nas oitavas de final.
O ranking que definiu e confirmou os classificados para os Jogos de Tóquio foi divulgado no dia 14 deste mês pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), logo após o término do torneio de Roland Garros, em Paris, na França. No ranking desta segunda-feira (21), Melo está em 19º lugar, com 5.040 pontos.
“Vamos fazer o possível para chegar lá e jogar da melhor forma. Teremos um tempo para treinar juntos, para fazer a preparação necessária. Com certeza, daremos o máximo. Acho que temos condições de conquistar uma medalha. Faremos de tudo. Seria muito importante para o tênis brasileiro, para as duplas. E um sonho para coroar nossas carreiras”, garante.
“Voltar de Tóquio com uma medalha para o Brasil é um resultado que queremos muito e fica aqui o nosso pedido de apoio, da torcida dos brasileiros. Gostamos muito de jogar no Japão e acredito que teremos boas energias lá”, completa.
Recordista em títulos e semanas no topo do ranking – Recordista brasileiro em número de títulos, com 35 conquistas, e também em semanas no topo do ranking da ATP – 56 -, assim como em participações no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020 -, Marcelo somou mais um recorde ao chegar a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, em julho de 2019, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.
Entre 2017 e 2018, Marcelo ficou 30 semanas – 25 consecutivas - como líder do ranking mundial individual de duplas da ATP (13 semanas em 2017 – terminando o ano como número 1 - e 17 semanas em 2018). Antes, ocupou a liderança pela primeira vez em 2015, por 22 semanas, também virando o ano na frente, e voltou ao primeiro lugar por mais quatro semanas a partir de maio de 2016. Único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas.
Em 2020, no México, no ATP 500 de Acapulco, o mineiro Marcelo conquistou o 34º título da carreira, o 14ª com o polonês Lukasz Kubot, e no mês de outubro, no ATP 500 de Viena somou o 35ª da carreira, 15º com Kubot. Pelo 14º ano consecutivo comemora no mínimo um título por temporada. Juntos, Melo e Kubot ganharam pelo menos um torneio por ano desde 2015.
Dos 35 títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de nove ATP 500 e 15 ATP 250.
Seis vitórias em 2021 - Nesta temporada 2021, Marcelo Melo tem três vitórias ao lado do romeno Horia Tecau, uma na estreia no Murray River Open (ATP 250) e duas no Australian Open, ambos em Melbourne. Uma vitória jogando com a russa Vera Zvonareva na estreia nas duplas mistas do Grand Slam. E duas vitórias com Jean-Julien Rojer, na estreia do ATP 250 de Doha e na estreia do Masters 1000 de Madri.
Em 2020, Melo e Kubot somaram 22 vitórias, na estreia no Australian Open e no ATP 250 de Adelaide, na Austrália, duas no Rio Open, quatro em Acapulco, uma no Masters 1000 de Cincinnati, uma no ATP 500 de Hamburgo, uma na estreia em Roland Garros, três no primeiro ATP 250 e uma no segundo em Colônia, quatro em Viena, duas em Paris e uma no ATP Finals.
Marcelo, 37 anos, e Kubot, 39 anos, formaram parceria desde o início de 2017, encerrada no final de 2020 e retomada nesta temporada 2021. Antes, jogaram em torneios como o ATP 500 de Viena, em que foram campeões em 2015 e 2016.
Em 2020, Melo e Kubot terminaram como a sétima melhor parceria do ano, com 2.340 pontos. No ranking mundial individual de duplas, pela oitava temporada seguida, Marcelo ficou entre os Top 10. No ano passado, foi décimo. Em 2019, sétimo. Em 2018, nono do mundo, primeiro em 2017 e 2015, oitavo em 2016 e sexto colocado em 2013 e 2014.
O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).
Temporada 2020
Título
ATP 500 - Acapulco (México), rápida
ATP 500 - Viena (Áustria), rápida
Vice-campeonato
ATP 250 - Colônia (Alemanha), rápida
Temporada 2019
Título
ATP 250 – Winston-Salem (EUA), rápida
Vice-campeonato
Masters 1000 – Indian Wells (EUA), rápida
ATP 500 - Halle (Alemanha), grama
ATP 500 - Beijing (China), rápida
Masters 1000 - Xangai (China), rápida
ATP 500 - Viena (Áustria), rápida
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Nesta segunda-feira (2), a CBT divulgou o Time Brasil definido pelo capitão Jaime Oncins, que estará jogando nos dias 13 e 14 deste mês, em Atenas, contra a Grécia, pelo Grupo Mundial I
Nesta segunda-feira (1), os adversários foram os cabeças de chave 15, os franceses Doumbia e Reboul, no Grand Slam, em Nova York (EUA)
O mineiro e o gaúcho jogaram muito bem para derrotar o croata Dodig e o britânico Murray, no Grand Slam, em Nova York (EUA)
O mineiro faz sua 19ª participação seguida no Grand Slam, o último da temporada 2025. Adversários, a partir das 17h30 (horário de Brasília), serão o croata Dodig e o britânico Murray