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Scheidt vence a primeira regata do dia nas Bahamas e lidera a Star Sailors League Finals 2018

05.12.2018  |    243 visualizações Robert Scheidt

Bicampeão olímpico veleja ao lado do proeiro Henry Boening e conseguiu ser regular em três das quatro provas desta quarta-feira (5). Com isso, volta ao mar nesta quinta-feira (6), para defender a ponta da classificação geral

São Paulo (SP) – Após um dia de sol, vento forte e quatro regatas, Robert Scheidt e Henry Boening lideram a Star Sailors League Finals 2018. Nesta quarta-feira (5), na sede no Nassau Yacht Club, nas Bahamas, o bicampeão olímpico e seu proeiro venceram a primeira regata da programação, de ponta a ponta. Na sequência, fizeram um 17º, 3º e 2º lugares. Com o descarte do pior resultado, a dupla brasileira tem 6 pontos perdidos, seguida dos norte-americanos Mark Mendelblatt e Brian Fatih, com 8, e Diego Negri (Itália) e Frithjof Kleen (Alemanha), com 13.

“Dia duro, desgastante. Conseguimos manter boa concentração o dia todo. Cometemos alguns erros na segunda regata, mas reagimos na terceira e na quarta. Será um campeonato bem desgastante fisicamente, pois amanhã (quinta) terá mais quatro regatas e na sexta mais três. Agora é recuperar para amanhã, que será um grande dia de novo”, analisou o maior medalhista olímpico da história do Brasil, com cinco pódios, que tem patrocínio do Banco do Brasil e Rolex e apoio do COB e CBVela.

O evento reúne em Nassau, nas Bahamas, as 25 melhores duplas do mundo da classe Star e prossegue nesta quinta (6) com mais quatro regatas. Os organizadores esperam que não se repita o dia sem ventos da terça-feira (4), que obrigou o cancelamento das provas, nem a tempestade que se formou no final da quarta regata, que, com fortes rajadas, chegou a quebrar o mastro de um barco.

Se conseguir alcançar o título em 2018, Scheidt se tornará bicampeão da SSL Finals. Ele venceu logo na estreia da competição, em 2013, com Bruno Prada. No ano seguinte, com o mesmo proeiro, ficou em quinto lugar. Em 2016, subiu ao pódio em terceiro lugar, ao lado de Maguila. No ano passado, faturou a medalha de prata, novamente com Henry Boening, em uma disputa emocionante na última regata. Isso porque a diferença da dupla brasileira para os campeões Paul Goodison (Reino Unido) e Frithjof Kleen (Alemanha), foi de menos de um barco.

A disputa nas Bahamas é sempre em alto nível, como indica a lista de grandes velejadores na Baía de Montagu, que reúne nomes como Iain Percy, da Grã-Bretanha (duas medalhas de ouro olímpicas e dois títulos mundiais); Sime Fantela, da Croácia (uma medalha de ouro olímpica e três títulos mundiais); Freddy Lööf, da Suécia, (uma medalha de ouro olímpica e cinco títulos mundiais); Mateusz Kusznierewicz, da Polônia (uma medalha de ouro olímpica e três títulos mundiais); entre outros.

Uma das razões para Scheidt alimentar boas expectativas para as finais da Star Sailors League está nos bons resultados recentes. Há menos de um mês, conquistou o Sul-Americano de Star, no Rio de Janeiro, ao lado de Arthur Lopes. Ele também voltou a competir na classe Laser e ficou em segundo lugar na Copa Brasil, em Florianópolis, também em novembro.

A Star Sailors League Finals terá regatas diárias até sábado (8). A competição tem sede no Nassau Yacht Club e reúne 25 duplas finalistas entre os melhores velejadores do mundo, conforme o ranking da SSL, com premiação total de 200 mil dólares, a maior da vela mundial. Neste ano o Brasil terá outros seis representantes. Juntamente com Scheidt/Boening, estarão nas Bahamas Lars Grael e Samuel Gonçalves (Samuca); o campeão mundial de Star, Jorge Zarif, ao lado de Pedro Trouche, além dos proeiros Bruno Prada e Arthur Lopes.

Regras do campeonato - Nos quatro primeiros dias, as 25 tripulações correm 11 regatas, todos contra todos, com apenas um descarte. As dez primeiras colocadas permanecem no campeonato para disputar três regatas no dia decisivo: quartas de final, semifinal e final. O líder da fase de classificação vai direto à final. O segundo colocado passa para a semifinal. A cada regata da fase decisiva três barcos são eliminados.

As regatas serão transmitidas ao vivo na Internet pelo site oficial do evento: finals.starsailors.com

Recordes na carreira - Robert Scheidt tem duas medalhas de ouro olímpicas (Atlanta/96 e Atenas/2004) e uma prata (Sidney/2000) na classe Laser, mais uma prata e um bronze na Star (Pequim/2008 e Londres/2012). É o recordista brasileiro em medalhas em mundiais, com 19 conquistas: 14 de ouro (11 na Laser e 3 na Star), 3 de prata (2 na Laser e 1 na Star) e 2 de bronze (1 na Laser e 1 na Star). Na Rio/2016, terminou na quarta colocação. Scheidt tem patrocínio do Banco do Brasil e Rolex e apoio do COB e CBVela.

Maior atleta olímpico brasileiro

Cinco medalhas:
Ouro : Atlanta/96 e Atenas/2004 (ambas na classe Laser)
Prata : Sidney/2000 (Laser) e Pequim/2008 (Star)
Bronze : Londres/2012 (Star) 

180 títulos - 88 internacionais e 92 nacionais, incluindo a Semana Internacional do Rio, o Campeonato Brasileiro de Laser e a etapa de Miami da Copa do Mundo, todos em 2016. Em novembro de 2017, pela Star, conquistou a Taça Royal Thames e, neste domingo, o Paulista de Star.

Laser
- Onze títulos mundiais - 1991 (juvenil), 1995, 1996, 1997, 2000, 2001, 2002*, 2004 e 2005 e 2013
*Em 2002, foram realizados, separadamente, o Mundial de Vela da Isaf e o Mundial de Laser, ambos vencidos por Robert Scheidt
- Três medalhas olímpicas - ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, prata em Sydney/2000

Star
- Três títulos mundiais - 2007, 2011 e 2012*
*Além de Scheidt e Bruno Prada, só os italianos Agostino Straulino e Nicolo Rode venceram três mundiais velejando juntos, na história da classe
- Duas medalhas olímpicas - prata em Pequim/2008 e bronze em Londres/2012

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