Rio de Janeiro (RJ) - Depois de fazer a lição de casa e abrir vantagem de 1 a 0 na semifinal da Superliga 2015/16, o Vôlei Nestlé precisa vencer o Rexona-Ades mais uma vez, porém, desta vez o duelo será fora de casa, nesta sexta-feira (25), às 18h45, no ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro, com transmissão do SporTV. Para garantir sua classificação para a final da competição, o time de Osasco está atento aos detalhes e preparado para superar as dificuldades em quadra e fora dela.

Para Adenízia, o Vôlei Nestlé está pronto para encarar as adversidades que podem ocorrer durante o jogo. "Tivemos momentos bons no primeiro jogo, mas agora será uma partida totalmente diferente. Sabemos que contra elas temos de errar pouco e que vão fazer de tudo para que o resultado seja diferente. Precisamos ter paciência e fazer tudo que o Luizomar e o Jefferson estão passando para gente. Elas vão jogar em casa, com a torcida delas e querem levar para o terceiro jogo. Temos que fazer tudo que treinamos, entrar concentradas nas nossas ações. A torcida é apaixonada e fará de tudo para desestruturar nossa equipe, por isso, será fundamental estarmos focadas e esquecermos de tudo quem vem de fora da quadra", afirma a central.

A líbero Camila Brait enfatiza a importância de errar pouco e destaca que um clássico desta envergadura se decide nos detalhes. "Precisamos ter paciência porque o time do Rexona erra pouco. É uma equipe que saca bem, então precisamos ajustar rapidamente nossa virada de bola para não perdermos a paciência. Nosso time tem que jogar com agressividade o tempo inteiro. Um clássico como Vôlei Nestlé e Rexona ganha quem errar menos. É um jogo que será decidido nos detalhes e o erro será crucial. Nossa torcida ajudou bastante no primeiro jogo e agora teremos a torcida contra. Estamos preparadas para enfrentar essa adversidade", garante a defensora.

No primeiro confronto, em Osasco, o Vôlei Nestlé venceu o Rexona-Ades, por 3 sets a 2, parciais de 25/22, 14/25, 26/24, 19/25 e 15 a 10. Com 25 acertos, a ponteira Carcaces foi a maior pontuadora e eleita a melhor em quadra, recebendo o troféu VivaVôlei. Os clubes já se enfrentaram 78 vezes na Superliga e a equipe carioca leva vantagem com 44 vitórias contra 34 do time de Osasco. Nos últimos 20 jogos pela competição nacional, o Rio de Janeiro soma 11 vitórias contra nove de Thaisa e suas companheiras. O time de Osasco esteve em 13 das últimas 14 finais da competição nacional, sendo dez delas contra o Rio de Janeiro.

Líder em média de público - O Vôlei Nestlé e sua apaixonada torcida garantiram a primeira colocação em média de público na Superliga Feminina. Com um total de 20.400 torcedores somando todos os jogos no José Liberatti, o time de Osasco encerrou sua participação em partidas como mandante com média de 1.700 pessoas por jogo. No último duelo em sua casa, Thaisa e suas companheiras venceram o Rexona e 3.500 pessoas estiveram no ginásio.

Cinco campeãs olímpicas - Vôlei Nestlé e Rexona-Ades é o confronto que reúne mais campeãs olímpicas. São três no time de Osasco (Thaisa, Adenízia e Dani Lins) e duas pelo lado do Rio de Janeiro (Natália e Fabi). Adenízia, Dani Lins e Natália estiveram no elenco vencedor nas Olimpíadas de Londres-2012. Já Thaisa e Fabi são bicampeãs, pois ganharam as medalhas de ouro de Pequim-2008 e Londres-2012.

Doze selecionáveis em quadra - Os clássicos nesta edição da Superliga conta com 12 jogadoras que foram convocadas pela seleção brasileira na temporada de 2015. São seis selecionáveis de cada lado: Thaisa, Adenízia, Dani Lins, Camila Brait, Suelle e Ivna pelo Vôlei Nestlé e Roberta, Gabi, Juciely, Natália, Monique e Carol pelo Rexona-Ades. A única que não esteve em quadra foi a central Thaisa, que precisou passar por cirurgia nos dois joelhos em junho e não pode representar o Brasil no Grand Prix e nos Jogos Pan-Americanos de Toronto-2015.

Três estrangeiras e quatro campeãs mundiais Sub-23 - A belga Lise Van Hecke, a cubana Kenia Carcaces e a americana Courtney Thompson são as estrangeiras deste confronto. As duas primeiras atuam pelo Vôlei Nestlé. Os dois clubes possuem em seus elencos quatro campeãs mundiais sub-23: Gabi e Saraelen (Vôlei Nestlé), e Lorenne e Drussyla (Rexona-Ades) fizeram parte do elenco que conquistou o inédito título para a seleção brasileira.

Tabela da Superliga

Semifinal
21/03 - Vôlei Nestlé 3 x 2 Rexona-Ades - Osasco
25/03 - 18h45 - Rexona-Ades x Vôlei Nestlé - Rio de Janeiro (SporTV)
28/03 - 17h30 - Rexona-Ades x Vôlei Nestlé - Rio de Janeiro (SporTV) - Se necessário

Quartas de final
11/03 - Vôlei Nestlé 3 x 0 Terracap/Brasília Vôlei - Osasco
14/03 - Terracap/Brasília Vôlei 0 x 3 Vôlei Nestlé - Brasília

2º turno:
22/12 - Vôlei Nestlé 3 x 0 Concilig/Vôlei Bauru - Osasco
08/01 - São Bernardo 0 x 3 Vôlei Nestlé - São Bernardo
12/01 - Rio do Sul/Equibrasil 3 x 2 Vôlei Nestlé - Lages
16/01 - São Cristóvão Saúde/SCS 0 x 3 Vôlei Nestlé - São Caetano
18/01 - Vôlei Nestlé 3 x 0 Terracap/Brasília Vôlei - Osasco
02/02 - Vôlei Nestlé 3 x 0 Pinheiros/Klar - Osasco
05/02 - Vôlei Nestlé 3 x 1 Dentil/Praia Clube - Osasco
12/02 - Camponesa/Minas 3 x 1 Vôlei Nestlé - Belo Horizonte
16/02 - Vôlei Nestlé 3 x 0 Sesi-SP - Osasco
20/02 - Vôlei Nestlé 3 x 0 Renata Valinhos/Country - Osasco
04/03 - Rexona-Ades 3 x 0 Vôlei Nestlé - Rio de Janeiro

1º turno:
10/11 - Vôlei Nestlé 3 x 1 Rio do Sul/Equibrasil - Osasco
13/11 - Concilig/Vôlei Bauru 0 x 3 Vôlei Nestlé - Bauru
17/11 - Vôlei Nestlé 3 x 0 São Bernardo - Osasco
24/11 - Vôlei Nestlé 3 x 0 São Cristóvão Saúde/São Caetano - Osasco
28/11 - Terracap/Brasília Vôlei 2 x 3 Vôlei Nestlé - Brasília
01/12 - Pinheiros/Klar 2 x 3 Vôlei Nestlé - São Paulo
04/12 - Dentil/Praia Clube 3 x 1 Vôlei Nestlé - Uberlândia
08/12 - Vôlei Nestlé 1 x 3 Camponesa/Minas - Osasco
11/12 - Sesi-SP 1 x 3 Vôlei Nestlé - São Paulo
15/12 - Renata Valinhos/Country 0 x 3 Vôlei Nestlé - Valinhos
18/12 - Vôlei Nestlé 0 x 3 Rexona-Ades - Osasco

Nestlé busca sexto título - A Nestlé tem uma história vitoriosa no vôlei brasileiro e, até o momento, possui cinco títulos da Superliga. Na década de 1990, o Leite Moça ganhou a competição nas edições de 1994/95, 1995/96 e 1996/97. O time daquele período contava com craques como Fernanda Venturini, Ana Moser, Virna e Leila. A empresa retornou ao esporte em 2009, quando assumiu a equipe de Osasco. Na segunda versão do patrocínio, o Sollys/Nestlé foi campeão em 2009/10 e 2011/12. Os dois troféus foram conquistados sob o comando de Luizomar e o time já possuía as jogadoras Adenízia, Thaisa e Camila Brait.

Osasco também almeja o hexa - Pentacampeão nacional, o clube de Osasco também está na briga por sua sexta taça da Superliga. Com o antigo patrocinador, a agremiação subiu no topo do pódio em 2002/03, 2003/04 e 2004/05. Já com a Nestlé de parceiro, o time foi campeão em 2009/10 e 2011/12.

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