Vôlei Amil: Walewska consome cultura para recarregar as baterias
17.05.2013
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VOLEI
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Vibração de Wal em quadra
Felipe Christ/Vôlei Amil
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Walewska e Zé Roberto
Felipe Christ/Vôlei Amil
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Walewska no ataque
Felipe Christ/Vôlei Amil
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<p>A central Walewska
Felipe Christ/Vôlei Amil
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Walewska no passe
Felipe Christ/Vôlei Amil
Capitã da equipe de Zé Roberto aproveita as férias para ir ao teatro, shows, cinema e viajar antes de iniciar o treinamento visando a segunda temporada em Campinas
Campinas (SP) - Walewska é uma jogadora diferenciada dentro e fora de quadra. A campeã olímpica é a líder do Vôlei Amil entre as atletas e, não por acaso, a escolhida pelo técnico Zé Roberto para ser sua capitã. A postura de profissionalismo extremo, aliada ao fato de ser uma das melhores centrais que o esporte mundial já produziu, fizeram de Wal, como é carinhosamente chamada por amigos e colegas, peça-chave na engrenagem que levou a jovem equipe de Campinas ao vice-campeonato paulista e à medalha de bronze na Superliga em seu ano de estreia.
Enquanto aguarda a reapresentação para iniciar os preparativos para a temporada 2013/14, programada para o início de junho, Walewska recarrega as baterias do corpo e da mente. E o modo pelo qual adora fazer isso é consumindo cultura. "Com essas férias sem Seleção (ela pediu para deixar de ser convocada após o ouro em Pequim/2008), posso me envolver em novos projetos e me reciclar a cada ano. Minhas férias são muito ricas em teatro, cinema, shows e viagens. Gosto de conhecer novos lugares e, claro, descansar muito", conta a atleta, que já vive a expectativa para retomar o trabalho no Vôlei Amil.
Da formação inicial do Vôlei Amil, Walewska é a única atleta a ter um contrato de dois anos, mais uma prova da confiança de Zé Roberto em sua capitã. A relação dos dois é de total entrosamento e é dela a missão de ser o elo entre atletas e comissão técnica. Passada a temporada de estreia do time de Campinas, a experiente meio de rede faz uma análise positiva do conjunto da obra. "Foi um ano em que tudo nasceu. Ano de estruturação. Ano de dar uma cara ao projeto e ao time. Com todo esse nascimento e com metas traçadas que foram conquistadas, acho que foi um período de aprendizagem para toda a equipe, mas também uma temporada vitoriosa para o projeto. Chegamos perto das pessoas, da torcida Amil, a nossa Força Azul, que esteve sempre presente conosco, e tudo isso foi muito bom", avalia.
E se com as dores do parto de uma equipe criada do zero já foi bom, Walewska espera muito mais do segundo ano de vida do Vôlei Amil. "Agora já existimos como time, temos uma base que será muito importante para darmos sequência ao trabalho que já foi feito. E com reforços que estão sendo contratados, podemos já estabelecer, sim, novas metas para a temporada", afirma. E essas metas não são nada menos que o lugar mais alto do pódio, tanto no Campeonato Paulista como na Superliga.
Líder - Convocada para a Seleção Brasileira pela primeira vez em 1998, Walewska foi titular absoluta do Brasil sob o comando de Zé Roberto desde 2003. Optou por aposentar a camisa amarela logo depois da conquista da medalha de ouro na Olimpíada da China para ter mais tempo com a família. Porém, o treinador tentou fazer a atleta mudar de ideia algumas vezes e voltar. A última delas, em 2011, alguns meses antes dos Jogos Olímpicos de Londres.
O treinador gostaria de contar com seu talento no meio de rede, com sua liderança e experiência. Com a naturalidade de quem não quer, e nem precisa, fazer força para ser diferenciada, Walewska fala sobre o talento para comandar. "Acredito que algumas pessoas já nascem capitãs. Isso pelo fato de algumas crianças já liderarem desde a infância. Elas já organizam as brincadeiras, as festinhas. Essas são líderes desde já, mas é claro que com a maturidade vem a responsabilidade e a percepção. No alto nível que jogamos, a experiência é indispensável para sabermos diferenciar o que é importante ou não para o conjunto", finaliza.
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