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Brasileiro de Optimist define melhor velejador mirim do País de 2013, nesta quarta, no YCSA

22.01.2013  |    282 visualizações VELA

Depois das regatas finais do individual, o campeonato terá provas por equipes na quinta e sexta. O evento de base da vela nacional conta com 135 crianças e adolescentes

São Paulo (SP) - O campeão brasileiro da classe Optimist de 2013 será conhecido nesta quarta-feira (23) no Yacht Club de Santo Amaro (YCSA). O campeonato, apontado como um dos mais fortes da vela nacional, reúne 135 crianças e adolescentes de oito estados. Os atletas são a base da modalidade e muito provavelmente serão os integrantes da delegação nacional nas Olimpíadas de 2020 e 2024.

As três provas finais definem os melhores da categoria no masculino e feminino. Após nove regatas e um descarte, o paulista Pedro Correa (YCSA) é o líder com 24 pontos perdidos, seguido por Pedro Zonta (Jangadeiros/RS), com 32 e Gabriel Camargo (Veleiros do Sul/RS), com 33. No feminino, o melhor desempenho até agora é da também paulista Olívia Belda (Clube de Campo São Paulo), que ocupa a 11ª colocação no geral com 70 pontos perdidos.

"Estou no meu último ano de Optimist e quero vencer o campeonato. Conheço um pouco melhor a raia do que os outros, mas não posso errar. A estratégia é ser conservador, sem arriscar nas largadas e ficar junto da flotilha. É um jogo e devemos calcular os riscos. Se for perder muito é melhor não arriscar", conta Pedro Correa, que mora e treina em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. "O campeonato é muito divertido e gosto muito dessa interação entre as equipes".

"O campeonato está forte tecnicamente e pelo que pudemos analisar da súmula, ainda é cedo para apontar o campeão", explicou Túlio Cipriani, treinador do Iate Clube de Brasília. "A interação entre categorias diferentes como ocorre no Brasileiro ajuda na evolução da classe. Vemos crianças do infantil brigando de igual para igual com os juvenis. Quem sai da classe e vai para outra estará bem preparado".

O Brasileiro de Optimist 2013 é dividido em duas flotilhas (amarela e vermelha) para garantir segurança e resultados justos. Nesta terça-feira (22), os atletas tiveram um dia de descanso. Na quinta e sexta (24 e 25), os mirins participam do campeonato por equipes. Serão quatro velejadores por time em uma espécie de mata-mata, parecido com o futebol.

O evento, que tem patrocínio do Sistema ANGLO de Ensino - Abril Educação, conta com atletas de 9 a 14 anos. São sete estados ao todo e mais o Distrito Federal na disputa. A maior flotilha é do Rio de Janeiro, com 40 atletas. São Paulo, que sedia o campeonato, conta com 30 mirins. Na sequência aparecem Bahia (16), Rio Grande do Sul (16), Paraná, Distrito Federal (10), Pernambuco (10) e Santa Catarina (3).

Classificação após nove regatas e um descarte:
1º - Pedro Correa (YCSA/SP) - 24 pontos perdidos
2º - Pedro Zonta (Veleiros/RS) - 32 pp
3º - Gabriel Camargo (Veleiros/RS) - 33 pp
4º - Tiago Monteiro (CICP/PE) - 36 pp
5º - Lucas Faria (ICB/DF) - 45 pp
6º - Gerald Wicks (ICB/BA) - 54 pp
7º - Iago Franco (ICRJ/RJ) - 57 pp
8º - Felipe Werwie (ICRJ/RJ) - 57 pp
9º - Gustavo Ribeiro (ICRJ/RJ) - 59 pp
10º - Vitor Abreu (ICB/DF) - 64 pp

Palestra imperdível - O velejador Beto Pandiani estará no Yacht Club de Santo Amaro para uma palestra especial nesta quarta-feira (23). Especialista em expedições pelo mundo, Betão se prepara para mais um desafio: cruzar o Atlântico Sul a bordo de um catamarã sem cabine, sem motor e zero de conforto durante 30 dias ininterruptos, em fevereiro de 2013.

A palestra será às 20 horas e terá a participação do comodoro do YCSA, Mark Essle, como mediador. "Eu falo sobre as seis viagens da minha carreira de maneira resumida e o Mark será o entrevistador, que vai puxar a meninada para questionar. Vamos bater na tecla do empreendedorismo e de tomada de decisões", contou Beto Pandiani.

A próxima viagem de Beto Pandiani será da Cidade do Cabo à Ilhabela e terá cerca de 5.000 milhas náuticas. Para completar mais essa aventura ao lado do parceiro Igor Bely, Betão adotou uma estratégia pouco usada no mercado esportivo brasileiro, o financiamento coletivo (crowdfunding). A ‘ação entre amigos’ é muito comum fora do País e financia bandas, espetáculos teatrais, ensaios fotográficos e expedições.

O valor do financiamento coletivo da rota sem escalas em mar aberto será exclusivamente para cobrir despesas com equipamentos, que incluem GPS, telefones via satélite, dessalinizadores de água, alimentos liofilizados e outros mais. Essa viagem, assim como as cinco anteriores de Beto Pandiani pelos mares do mundo, vai virar um livro.

A 41ª edição do Brasileiro de Optimist tem patrocínio do Sistema ANGLO de Ensino - Abril Educação e tem tudo para ser o melhor da história no Yacht Club de Santo Amaro (YCSA), clube responsável pela realização do evento, que tem a supervisão técnica da Confederação Brasileira de Vela e Motor e apoio da Federação Paulista de Vela.

Mais informações no site do YCSA
Twitter: twitter.com/YCSA1
Fan page:
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