São Paulo (SP) – O segundo dia do Read Steady Tokyo, evento-teste para a Olimpíada de 2020 foi difícil para Robert Scheidt. Neste domingo (18), em Enoshima, no Japão, o bicampeão olímpico sofreu uma punição na única regata disputada e, ao perder posições, terminou em 17°. Mesmo assim, se mantém no top 10 da classificação geral: ocupa a décima posição, com 14 pontos perdidos. Nesta segunda-feira (19), ele volta ao mar com a expectativa de mais duas provas.
Ao contrário da abertura, sábado, o domingo foi de vento fraco em Enoshima. “O dia foi de muito calor e pouco vento. Eu estava bem na única regata do dia até ser penalizado. Levei uma bandeira amarela pela regra 42, por bombear a vela (pelo regulamento, é a manobra, não permitida, utilizada para ganhar mais velocidade no barco). Seguimos em frente e amanhã tem mais”, garantiu o bicampeão olímpico, que é patrocinado por Banco do Brasil e Rolex e conta com o apoio do COB e CBVela.
Robert está classificados para os Jogos de Tóquio e é o único brasileiro entre os 35 barcos que disputam o evento-teste em Enoshima. “Claro que estou lutando para evoluir constantemente e me manter no top 10 será uma comprovação disso e uma motivação extra. Mas é muito importante aproveitar essa semana com a cabeça em 2020, aprendendo quais são os melhores caminhos quanto à preparação para os Jogos de Tóquio”, explicou Scheidt que ainda precisa esperar a convocação final para a delegação brasileira. De acordo com o critério da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), ele só perde a vaga se outro atleta do Brasil subir ao pódio no Mundial da Laser em 2020.
Apesar do dia duro neste domingo, a disputa começou bem para Scheidt. Nas primeiras regatas, sábado, ele cruzou a linha de chegada em 8° e 6° lugares. As condições de tempo também estavam mais ao gosto do bicampeão olímpico, com vento forte, na casa dos 16 a 18 nós, embora o mar estivesse bem ondulado. “A temperatura também é alta aqui em Enoshima, o que exige muito do preparo físico”, completou o velejador, de 46 anos.
O Ready Steady Tokyo é a quarta grande competição de Scheidt em seu retorno à classe Laser, após cerca de dois anos afastado. E pode ser encarado como o quarto degrau para disputar a sétima Olimpíada da carreira. Ele já fez história ao garantir índice para os Jogos de Tóquio/2020 com o 12° lugar no Campeonato Mundial da Classe Laser 2019, em Sakaiminato, no Japão, dia 9 de julho. Agora, quer mais. Quer evoluir para ter condições de lutar pelo pódio no Japão. Se conseguir, vai acrescentar mais uma medalha a sua coleção de cinco, o que já faz dele o recordista do Brasil em número de medalhas olímpicas, junto com Torben Grael.
Maior atleta olímpico brasileiro
Cinco medalhas:
Ouro : Atlanta/96 e Atenas/2004 (ambas na Classe Laser)
Prata : Sidney/2000 (Laser) e Pequim/2008 (Star)
Bronze : Londres/2012 (Star)
181 títulos - 89 internacionais e 92 nacionais, incluindo a Semana Internacional do Rio, o Campeonato Brasileiro de Laser e a etapa de Miami da Copa do Mundo, todos em 2016. Em novembro de 2017, pela Star, conquistou a Taça Royal Thames e, neste domingo, o Europeu de Star.
Laser
- Onze títulos mundiais - 1991 (juvenil), 1995, 1996, 1997, 2000, 2001, 2002*, 2004 e 2005 e 2013
*Em 2002, foram realizados, separadamente, o Mundial de Vela da Isaf e o Mundial de Laser, ambos vencidos por Robert Scheidt
- Três medalhas olímpicas - ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, prata em Sydney/2000
Star
- Três títulos mundiais - 2007, 2011 e 2012*
*Além de Scheidt e Bruno Prada, só os italianos Agostino Straulino e Nicolo Rode venceram três mundiais velejando juntos, na história da classe
- Duas medalhas olímpicas - prata em Pequim/2008 e bronze em Londres/2012
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