São Paulo (SP) – Robert Scheidt inicia a disputa da flotilha ouro da Semana Olímpica de Vela da França nesta quinta-feira (2), em Hyères. O bicampeão olímpico entra para a disputa de um lugar na medal race animado com a evolução na competição, a segunda em seu retorno à campanha olímpica na Classe Laser, na qual busca vaga na equipe nacional para competir em Tóquio, em 2020, e se tornar o recordista brasileiro em participações em Jogos, com sete.
No feriado do Dia do Trabalho, nesta quarta-feita (1 de maio), Robert foi recompensado pela dedicação e esforço na França. Após uma terça-feira (30), que definiu como ‘um pouco frustrante’, o bicampeão olímpico se recuperou, velejou bem e conseguiu dois sétimos lugares e um 11º, resultados que o fizeram subir na classificação geral, chegar à 19ª colocação (com 47 pontos perdidos) e a consequente vaga na flotilha ouro em Hyères.
“Após não ir bem na primeira regata na terça e depois ver a segunda prova anulada por falta de vento justamente quando eu estava bem, a quarta-feira foi um dia lindo. Tivemos 15 nós de vento e velejei bem, principalmente nas duas primeiras regatas, nas quais cheguei em sétimo. Na terceira, eu poderia ter ido um pouco melhor. Mas estou contente com a maneira como conduzi o barco e especialmente pela forma como terminei bem fisicamente a programação, que exigiu muito do corpo”, explicou o velejador, que tem patrocínio do Banco do Brasil e Rolex e apoio do COB e CBVela.
Para a reta final da Semana Olímpica de Vela da França, Scheidt trabalha para melhorar ainda mais. “Os velejadores da Austrália e Nova Zelândia estão muito velozes (o líder é o australiano Matthew Wearn, com 6 pontos perdidos). Da minha parte, sigo lutando para melhorar um pouco mais a cada dia e agora, na flotilha ouro, os desafios aumentam, afinal, dos 69 barcos que iniciaram a competição, apenas os melhores colocados seguem na disputa por um lugar na medal race”, completou o meios medalhista do Brasil em Olimpíadas, com cinco pódios.
Rumo a Tóquio/2020 - A Semana Olímpica de Vela em Hyères é a segunda grande competição de Scheidt em seu retorno à campanha olímpica na Classe Laser, após mais de dois anos. Seu retorno se deu no 50º Troféu Princesa Sofia, em Palma de Mallorca, na Espanha, encerrado dia 6 de abril. Na competição, Robert terminou em 12º lugar, a apenas 12 pontos da medal race.
Após a competição em Hyères, a programação de Scheidt na escalada rumo a Tóquio/2020 vai incluir mais treinos físicos e técnicos na Itália até julho, quando, a partir do dia 3, disputa o Campeonato Mundial na Classe Laser, que será na mesma raia onde serão realizadas as regatas da Olimpíada do Japão. Ele ainda deve voltar ao país asiático em agosto, para participar do evento teste dos Jogos.
Retorno à classe olímpica - O Troféu Princesa Sofia e a Semana de Vela de Hyères são os primeiros grandes testes para Scheidt após decidir fazer campanha para a Olimpíada de Tóquio, em 2020, há pouco mais de três meses. O bicampeão olímpico busca a sexta medalha olímpica, a quarta na classe Laser, na qual acumula os ouros em Atlanta/1996 e Atenas/2004 e uma prata (Sidney/2000). Se conseguir a classificação, Scheidt será o recordista brasileiro em participações em Olimpíadas, com sete no currículo.
Maior atleta olímpico brasileiro
Cinco medalhas:
Ouro : Atlanta/96 e Atenas/2004 (ambas na classe Laser)
Prata : Sidney/2000 (Laser) e Pequim/2008 (Star)
Bronze : Londres/2012 (Star)
180 títulos - 88 internacionais e 92 nacionais, incluindo a Semana Internacional do Rio, o Campeonato Brasileiro de Laser e a etapa de Miami da Copa do Mundo, todos em 2016. Em novembro de 2017, pela Star, conquistou a Taça Royal Thames e, neste domingo, o Paulista de Star.
Laser
- Onze títulos mundiais - 1991 (juvenil), 1995, 1996, 1997, 2000, 2001, 2002*, 2004 e 2005 e 2013
*Em 2002, foram realizados, separadamente, o Mundial de Vela da Isaf e o Mundial de Laser, ambos vencidos por Robert Scheidt
- Três medalhas olímpicas - ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, prata em Sydney/2000
Star
- Três títulos mundiais - 2007, 2011 e 2012*
*Além de Scheidt e Bruno Prada, só os italianos Agostino Straulino e Nicolo Rode venceram três mundiais velejando juntos, na história da classe
- Duas medalhas olímpicas - prata em Pequim/2008 e bronze em Londres/2012
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