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Etapa paulista do Circuito Futebol Social tem alto nível técnico e bom público

Competição válida como seletiva para a Homeless World Cup - Copa do Mundo de Futebol Social de 2018, foi realizada no fim de semana em quadra de futebol society na Zona Sul da Capital

16.07.2018  |  2.555 visualizações

São Paulo (SP) - A capital paulista recebeu no fim de semana a terceira de cinco etapas da primeira fase de seletivas para a definição das seleções brasileiras masculina e feminina, que representarão o País em novembro na Homeless World Cup - Copa do Mundo de Futebol Social, no México. A disputa foi realizada na quadra de futebol society da Rua José Bento Cottolengo, nº 90, no Jardim Imbuias, próxima a Estação Grajaú da CPTM, e reuniu cerca de 130 jovens de entidades de São Paulo (SP) e Sorocaba (SP). 

Participaram do torneio 16 equipes, sendo 12 masculinas e 4 femininas, representando entidades como ABUPV, Garotos Bunge, Jaguare, Salesiano, Bola da Vez, Heliópolis, ACMD, Força Jovem, Maschester, 7 de Setembro, Art Final Jardim Ângela, Galo Real e Imbra. Entre os 96 jogadoras da chave masculina, chegaram à final as equipes dos projetos Imbra, de São Paulo, e Bola da Vez, de Sorocaba. Em um disputa decidida nos detalhes, o time do Imbra sagrou-se campeão. Já no feminino, com participação de 32 atletas, o título ficou com o Bola da Vez.

"O nível da etapa de São Paulo do Circuito Futebol Social foi realmente muito bom. As equipes se dedicaram bastante durante as partidas. Ficaram das 9 até as 17 horas jogando bola, ou seja, oito horas de competição no total. Na decisão feminina, o Bola da Vez não encontrou dificuldade e derrotou o Salesiano, ambos times de Sorocaba. Já no masculino, houve uma grande disputa terminando em 8 a 7 para o Imbra, entidade da comunidade do Jardim Universidade", destacou Pupo Fernandes, treinador da seleção brasileira de futebol social..

"Realizamos o torneio em um local que é o berço do Futebol Social, em comunidades como essa do Jardim Universidade. A quadra ficou cheia o dia todo, envolvendo até uma escola de samba animando torcida e jogadores. Gostaria de fazer um agradecimento em especial ao Professor Muca e aos árbitros que apitaram 30 jogos, e a toda equipe do Futebol Social", completou Pupo Fernandes.

Formato de seleção dos atletas - Das cinco etapas regionais - Baixada Santista, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Fortaleza - marcadas para os meses de junho e julho, serão selecionados cerca de 50 jovens, entre meninos e meninas, para participar da Etapa Nacional do Circuito Futebol Social, finalizando o processo de escolha de oito homens e oito mulheres até agosto. Diferentemente dos anos anteriores do projeto, não serão classificadas as equipes vencedoras para a etapa final, mas, sim, jovens individualmente selecionados. 

Nessa nova configuração, cada equipe de um projeto social poderá ter, no máximo, dois selecionados. Os escolhidos serão definidos após observação comportamental durante os jogos e análise social realizada pela equipe técnica, em parceria com os movimentos participantes. Entre a realização da etapa nacional e a ida ao mundial, serão realizadas atividades específicas com o grupo selecionado.

Seletivas com datas definidas - Após a abertura em São Vicente (SP), na Baixada Santista, e a etapa do Rio de Janeiro, ambas nos meses de junho, foi a vez de São Paulo receber a terceira de cinco etapas da primeira fase no dia 14 de julho. Assim, restam ainda as seletivas de Brasília e Fortaleza nas próximas semanas, para na sequência ser realizada a Etapa Nacional, em local e data a serem definidos.

Ações extra-campo
 - A ação da ONG Futebol Social não se restringirá à definição dos jogadores que formarão as seleções brasileiras masculina e feminina para a Copa do Mundo. Em paralelo com as competições esportivas, organizadas em arenas próprias, com regras específicas, árbitros capacitados e a infraestrutura necessária, serão promovidas atividades como palestras, capacitações, além de ações culturais e de recreação.

Principais regras do futebol social - No futebol social, a quadra é reduzida, tem apenas 22 metros de comprimento e 16 de largura. O time vencedor ganha três pontos no campeonato, o perdedor, zero. Em caso de empate, disputa alternada de pênaltis, com dois pontos para o vencedor e um para o time que perder. São dois tempos de sete minutos, com intervalo de um minuto. Os goleiros não podem sair da área, marcar gols, ou fazer cera. Os jogadores de linha também estão proibidos de invadir a área dos goleiros, sob a pena de um pênalti para o time adversário. O Fair Play (jogo limpo) é incentivado nos torneios, e um troféu exclusivo é destinado ao time que demonstrar e jogar com o espírito genuíno do futebol.

Para os jogadores que não atuarem nesse espírito do Fair Play, há penalidades: cartão azul (dois minutos) ou vermelho (expulsão do jogo) e, em último caso, exclusão do torneio. Pelo menos um jogador deve ficar no campo oposto, ou seja, três atacam e dois defendem. Uma falta será marcada contra o time que ficar totalmente em seu lado. Se um jogador recebe um cartão azul, enquanto o time estiver com jogador(es) a menos, esta regra não é válida. Da mesma maneira, esta regra não vale se um jogador recebe um cartão vermelho.

Sobre a Ong Futebol Social - Com patrocínio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Penalty, o Futebol Social promove um movimento pioneiro que conecta jovens e comunidades carentes de todo o País, tendo como objetivo principal integrar, motivar e fortalecer seus participantes. Fazem parte da rede Futebol Social diversos projetos sociais e movimentos comunitários atuantes em periferias, favelas, comunidades ribeirinhas e quilombolas, entre outros grupos e regiões socialmente excluídos. 

Participam jovens de 16 a 21 anos, que vivem em situação precária de moradia (ou sem moradia), sob risco social e sem condições plenas de desenvolvimento. Desde 2004, o projeto já atendeu mais de 20 mil jovens, por meio da rede Futebol Social, que reúne anualmente entre 50 e 100 entidades de diversos estados e regiões do país. Já participou de mais de 20 eventos internacionais em cinco continentes do mundo.

Atividades, eventos e torneios locais são realizados em diversas cidades, em conjunto com outras ações comunitárias e de cidadania. Por meio de diversas ações, a Ong busca proporcionar experiências de vida únicas a jovens que têm no esporte a chance de conhecer outras realidades e viver momentos de lazer e entretenimento, acreditando serem poderosas ferramentas na luta contra a pobreza e a violência do dia a dia. “Futebol Social: ganhar é virar o jogo!” é o lema da Ong. Um dos resultados do projeto é a formação das seleções brasileiras masculina e feminina que jogam o Campeonato Mundial de Futebol Social (Homeless World Cup) e outros eventos internacionais.

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  • Participantes da etapa de São Paulo
    (Guido Branco / @guidobranco)

  • Disputas tiveram bastante equilíbrio
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  • Seleção brasileira terá 8 homens e 8 mulheres no Mundial
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  • Foram 96 os participantes no masculino
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  • Disputa feminina reuniu 32 meninas em SP
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  • Público lotou a arena para assistir as finais
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  • Pupo Fernandes
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  • Troféu do tricampeonato em Oslo 2017
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