São Paulo (SP) - Para Thiago Pereira, o atual cenário da natação brasileira é preocupante. Isso ocorre justamente no período em que o Brasil se prepara para os Jogos de 2016, que serão no Rio de Janeiro. Sem clube desde o início do ano, o medalhista olímpico espera que a situação se normalize não só pra ele, mas também para os outros atletas do País. A afirmação do especialista no nado medley faz sentido, já que três dos quatro nadadores que conquistaram os melhores resultados em Londres/2012 estão desempregados. Além dele, Cesar Cielo (bronze nos 50m livre) e Tales Cerdeira (9º colocado nos 200m peito) treinam sozinhos.
"Todo atleta de alto nível precisa de tranquilidade para treinar e competir. Uma situação como essa acaba interferindo. Há pouca movimentação no mercado e os nadadores estão preocupados. Teremos um Mundial no meio do ano e a única seletiva será no próximo mês", explica Thiago Pereira. "Engana-se quem pensa que a Olimpíada de 2016 não começou. Um grande resultado não sai de um dia pro outro. É preciso se comprometer antes e o esporte brasileiro como um todo sofre com indefinições. A natação e a ginástica são exemplos."
Thiago Pereira continua com os patrocínios de Arena e Correios. Entretanto, o nadador de 27 anos não teve o contrato renovado com o Corinthians após mais de dois anos. Além disso, no mês passado, ele e outros atletas da modalidade comunicaram desligamento do grupo de treinamento P.R.O. 16.
"Quem me acompanha sabe que estou entre os top do medley há 10 anos e só em 2012 peguei medalha. Mas o resultado não foi só meu. Na natação, o pódio é de todos que me cercam, como comissão técnica, entidades e patrocinador. Por isso que é preciso mais atenção".
A indefinição em relação ao clube de Thiago Pereira, por exemplo, tem a ver com a obrigação da instituição em ter o atleta treinando na estrutura e com os profissionais da casa. O medalhista olímpico explica que no alto rendimento, o nadador precisa escolher o técnico de sua confiança.
"É absolutamente compreensível as exigências dos clubes, mas na natação o que vale é a confiança. Cada um se adapta com um treinador e isso é particular. O Alberto Silva me ajudou na prata olímpica e quero repetir a parceria em 2016. A adaptação seria lenta em outra instituição com filosofia diferente de trabalho. O tempo está correndo. A relação com os clubes tem e deve ser próxima. Treinar uma ou duas vez por semana no local é possível", finaliza Thiago Pereira.
Hoje, o medalhista olímpico em Londres/2012 trabalha provisoriamente com Felipe Domingues, que é assistente de Alberto Silva, ex-treinador dele e atual da seleção brasileira. O nadador quer voltar a ser supervisionado pelo profissional que o ajudou a subir ao pódio olímpico no ano passado. Thiago também estuda a possibilidade de voltar para Los Angeles, nos Estados Unidos.
A meta de Thiago Pereira para este ano é ganhar a inédita medalha em mundiais de piscina longa. O desafio será em Barcelona, em julho. Antes, em abril, o nadador disputa o Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro.
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